Governo pode liberar FGTS para compra de carros
Entenda a proposta do governo para liberar o FGTS para a compra de carro por parte dos trabalhadores brasileiros.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), é uma parte fundamental das finanças dos trabalhadores brasileiros. O FGTS serve como uma reserva de segurança para trabalhadores em alguns casos. No entanto, o uso desses recursos é restrito à determinadas circunstâncias.
Já a compra de um carro, é um marco importante na vida de muitos brasileiros, oferecendo a possibilidade de melhorar a qualidade de vida, além de facilitar o acesso ao trabalho.
Diante disso, em um cenário econômico cada vez mais desafiador com altos custos de financiamento, preços crescentes dos automóveis e com carros populares chegando ao valor de R$ 90 mil, a possibilidade de usar o FGTS para a aquisição de veículos surge como uma iniciativa interessante e animadora para os trabalhadores.
Lula deve anunciar medidas para tornar carros mais baratos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas para tornar carros mais baratos, nesta quinta-feira (25). Entre as estratégias pensadas para facilitar o acesso para a compra de um veículo, está a liberação do FGTS para esse fim.
No último mês, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, citou uma medida implementada no Chile, que se assemelha à proposta.
Assim, de acordo com Leite, “Se houvesse uma medida como essa […] isso teria um efeito muito importante na explosão das vendas e reaquecimento do mercado, na nossa avaliação”.
Em quais situações os trabalhadores podem sacar o FGTS atualmente?
Atualmente, os trabalhadores só podem sacar o FGTS nos seguintes casos:
- Demissão sem justa causa;
- Término de contrato de trabalho por prazo determinado;
- Rescisão de contrato por extinção total da empresa, falecimento do empregador individual, empregador doméstico ou nulidade do contrato de trabalho;
- Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
- Aposentadoria;
- Necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for reconhecido por decreto do governo federal;
- Suspensão do trabalho avulso;
- Falecimento do trabalhador;
- Portador de HIV (trabalhador ou dependente);
- Neoplasia maligna (trabalhador ou dependente);
- Estágio terminal em razão de doença grave (trabalhador ou dependente);
- Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida, ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional.
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