Governo tenta afastar presidente de grande empresa para assumir orçamento de R$ 7 bilhões
O governo de Lula está agindo para tentar afastar o presidente do Sebrae, Carlos Melles, até o dia 30 de março. Entenda!
O Governo Federal presidido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está agindo para tentar afastar o presidente do Sebrae, Carlos Melles, até o dia 30 de março. Caso a entidade consiga, de fato, ela assumirá o orçamento de R$ 7 bilhões para este ano.
Segundo as informações divulgadas pela ‘CNN Brasil’, o principal motivo para essa manobra seria derrubar Melles, do mesmo partido que o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).
O ex-deputado Carlos Melles subiu ao cargo pouco antes de Lula assumir o cargo da presidência, e desde então Lula vem tentando tirar Melles do cargo. Para isso, ele convocou um de seus principais aliados, Paulo Okamotto, para conseguir retira-lo da presidência da empresa.
Okamotto defende retirada de Melles
Para o parlamentar aliado de Lula, retirar o antigo aliado de Bolsonaro do cargo é essencial para acontecer o sucesso econômico do governo. Em entrevista à CNN, Paulo Okamotto defendeu que o Sebrae é extremamente importante para o governo e que ambos precisam andar de forma conjunta.
O político ainda destacou que tentou firmar um acordo com o Sebrae para uma união das duas entidades em termos ideológicos, mas, segundo Okamotto, ele não teria sido aceito.
Além da retirada de Melles, o apoiador de Lula ainda defende que Bruno Quick e Margarete Coelho, aliada de Arthur Lira (PP), também sejam destituídos do Sebrae.
O que será feito pelo governo Lula?
Depois de tentarem um acordo para resolver pendências que incomodam o governo, Okamotto afirmou que tomará medidas legais para retirar do cargo antigas pessoas ligadas a Bolsonaro.
Dentre as medidas, estaria conquistar o número de votos suficientes na instituição para destituí-los. O político, no entanto, não descarta aderir a um decreto para que eles sejam retirados de seus cargos.
O aliado de Lula aproveitou o momento para destacar que as medidas adotadas por eles não são ameaças, já que todas as pessoas atreladas ao processos da instituição sabem dessa possibilidade.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil