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Grande desafio do Pix é a falta de janela de manutenção, aponta Banco Central

O Pix completa três anos em 2023 e já é considerado um dos principais meios de pagamentos entre os brasileiros. Saiba mais!

Neste ano, o Pix completa 3 anos de existência. Desde o seu lançamento, ele tem se popularizado cada vez mais entre os brasileiros e já é considerado uma das principais formas de pagamentos do país, lado a lado com o cartão de crédito. Assim, sua gratuidade e praticidade conquistam os consumidores e as empresas. 

Para tratar sobre o assunto, o Banco Central realizou uma live no canal do Youtube. Na ocasião, os participantes comentaram a trajetória do sistema de transferência instantânea até aqui e também falaram sobre os desafios. 

Nesse sentido, um dos principais desafios citados foi justamente o fato de que o Pix funciona em tempo integral. Assim sendo, não há uma janela de tempo de pausa para que o BC faça manutenções em situações de irregularidades.

Projeto do Pix existe há anos 

De acordo com Angelo José Mont Alverne Duarte, Chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, o Banco Central debatia o desenvolvimento de um serviço de transferências há algum tempo. Inclusive, uma legislação de 2013 já tratava sobre o tema. 

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“O mercado viu que estávamos sérios sobre o assunto em 2018 e 2019, quando divulgamos os parâmetros técnicos do que seria o Pix. Mesmo tendo achado nosso projeto ambicioso e com prazos desafiadores, viram que ele iria ser feito”, apontou. 

Celular com pix em cima de notas e moedas
Imagem: Gustavomellossa / Shutterstock.com

Grande desafio do sistema 

Como citado anteriormente, o grande desafio do Pix, no que se refere ao fator tecnológico, é o seu funcionamento em tempo integral. Hoje, os brasileiros podem usar a ferramenta a qualquer momento do dia e até mesmo em finais de semana e feriados, sem interrupção do serviço. 

“Não temos uma janela para manutenção. Temos que ‘trocar a turbina com o avião voando’”, comentou Haroldo Jayme Martins Froes Cruz, Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação. 

Além disso, como uma garantia de que o Pix poderia dar certo, o BC estudou ferramentas similares em diversos países, como a Suécia. Inclusive, os participantes da live falaram que os suecos estiveram no Brasil para entender o sucesso do sistema de transferência brasileiro, que já supera o deles.

Imagem: Gustavomellossa / Shutterstock.com