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Grande empresa brasileira suspende 600 contratos de trabalho e alerta sobre risco de demissão em massa; entenda

Uma grande empresa brasileira está passando por dificuldades e pode demitir funcionários caso a situação não mude. Entenda!

Nesta quarta-feira (27), o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, fez algumas declarações preocupantes sobre a empresa. De acordo com ele, a companhia está com dificuldade em manter seus funcionários, tendo sido necessário suspender 600 contratos de trabalhos. Ademais, ele também afirmou que, caso a situação não se torne favorável, eles precisarão realizar demissões.

As declarações foram feitas durante o Congresso Aço Brasil 2023, que ocorreu em São Paulo. Ainda segundo o empresário, uma das razões para a crise é a alta das importações no país. Saiba mais sobre a situação dos trabalhadores da Gerdau a seguir.

Funcionários da Gerdau estão com contratos suspenso

Homes retirando um boneco de cor vermelha de um conjuntos de bonecos iguais feitos de madeira. Abaixo aparece o texto "Demissão"
Imagem: Andrii Yalanskyi / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

De acordo com o Gustavo Werneck, dos 20 mil contratados pela Gerdau, há por volta de 600 trabalhadores com seus contratos de trabalhos suspensos há 4 meses. Por conta disso, diversas plantas produção de aço da empresa, em locais como Ceará e São Paulo, estão paradas.

Assim, a alta das importações está colocando empresas como a Gerdau em dificuldade. Nesse sentido, caso o cenário não mude, as suspensões podem se tornar em demissões em até 30 dias, caso o Governo Federal não anuncie medidas sobre esse tema.

Logo, as produtoras de aço estão pressionando o governo para que haja maior proteção ao produto nacional. Procura-se, assim, evitar o que pessoas desse setor estão chamando de “inundação de aço chinês”.

O que o governo pode fazer?

As empresas produtoras de aço querem que a tarifa de importação suba temporariamente para 25%. Atualmente, ela é de 9,6%, com algumas exceções. A nova tarifa estaria de acordo com o que praticam os EUA, alguns países da União Europeia e o México, por exemplo.

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O setor, portanto, busca por respostas rápidas por parte do governo. Isso evitaria que a produção de aço fique prejudicada com as eventuais demissões que estão prestes a acontecer se o cenário não mudar em curto prazo, como alertou o CEO da Gerdau.

Imagem: Andrii Yalanskyi / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital