Grande mudança nos cartões de crédito pode afetar o bolso dos brasileiros
Governo Federal chama bancos para concersar sobre o rotativo do cartão de crédito. Veja quais são as mudanças que devem ser feitas!
O Governo Federal estuda fazer mudanças no rotativo dos cartões de crédito. Com isso, o bolso dos brasileiros pode sofrer os impactos. Nesse caso, o Ministério da Fazenda quer encontrar formas de aliviar o peso dessa taxa de juros para a população brasileira.
O juros rotativo dos cartões de crédito é a tarifa que as operadoras cobram quando o cliente não paga sua fatura integralmente ou atrasa o pagamento. De acordo com o Banco Central, essa é a linha de crédito mais cara do Brasil, com juros de 417,35% ao ano.
Ontem (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou com representantes dos bancos brasileiros para conversar sobre a possibilidade de reduzir essa tarifa. Além disso, um grupo de estudo com pessoas do governo e dos bancos estão fazendo análises para viabilizar as mudanças.
Governo quer costurar um acordo com os bancos para o juros do rotativo dos cartões de crédito.
De acordo com a equipe econômica, a participação dos bancos e do Banco Central é essencial para estabelecer as mudanças no rotativo dos cartões de crédito.
A ideia é evitar que aconteça com essa tarifa o mesmo que aconteceu com os juros do consignado. Quando o governo reduziu o teto dos juros, sem consultar os bancos e as instituições acabaram por deixar de oferecer o produto.
Assim, o grupo de estudo está avaliando três mudanças:
- Diferenciação da taxa de juros do rotativo;
- Encorajar a concorrência entre as operadoras dos cartões de crédito;
- Criar um sistema de alerta para os clientes que não conseguirem pagar a fatura.
Diminuir os juros
A expectativa do governo federal é de que, com essas mudanças, as operadoras dos cartões de crédito diminuam os juros do rotativo. Dessa forma, os consumidores teriam mais facilidade para pagar a dívida e, consequentemente, diminuiria o número de inadimplência.
Ainda não existe uma prazo para que o Banco Central e o governo federal façam as mudanças dos cartões de crédito. Até lá, os consumidores devem ficar atentos aos juros do cartão e evitar atrasar as faturas para não se endividar.
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