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Haddad afirma que reforma tributária deve reduzir impostos para indústria

Haddad participou de evento na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou a jornalistas, na última terça-feira (31), que a reforma tributária deverá reduzir imposto para a indústria.

Após o evento na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em que Haddad participou ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), o ministro foi abordado por jornalistas. 

O evento contou, ainda, com a presença da ministra da Gestão, Esther Dweck, da Agricultura, Carlos Fávaro, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Conforme o ministro disse, a reforma e o novo arcabouço fiscal foram os principais assuntos tratados na reunião. “Nós discutimos uma agenda tanto para o setor produtivo ontem, na Fiesp, e hoje para o financeiro, na Febrabran”, afirmou Haddad.

“A reforma tributária prevê a redução de impostos para a indústria”, disse Haddad

Haddad afirmou que existe atualmente um ambiente favorável para uma Reforma Tributária nos setores produtivos e financeiros. Além disso, para o ministro, o Congresso Nacional está preparado para votar a reforma. 

De acordo com Haddad, “[…] a ideia é essa. A reforma tributária prevê a redução de impostos para a indústria. Hoje não tivemos nenhuma discussão a mais sobre isso”.

Ministro criticou modelo do Carf 

O ministro da Fazendo ainda criticou o antigo modelo do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais. De acordo com Haddad, o modelo de julgamento possuía teses “absurdas” e é uma “vergonha”.

A declaração era a respeito do voto de qualidade, que dá ao presidente do colegiado o poder de desempatar os julgamentos. 

O recurso foi extinto pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Contudo, a atual gestão de Lula (PT) autuou uma medida provisória para ativar a ferramenta. 

“É uma vergonha o que estava acontecendo no Carf. Não existe nenhum país do mundo com esse sistema de gestão de litígio, nem na OCDE, nem no G20. Não tem como justificar esse sistema, é impossível o próprio contribuinte julgar um ato de infração”, afirmou Haddad.

Imagem: Rogerio Cavalheiro / Shutterstock