Haddad anuncia novos indicados para diretorias do Banco Central, confira os nomes
Haddad divulga indicados para o Banco Central e nomes precisam da aprovação de Lula. Entenda como funciona o processo
Nesta segunda-feira (30), o ministro Fernando Haddad apresentou os indicados para a diretoria do Banco Central, os nomes são dos economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira. Eles assumirão apenas no ano que vem, mas antes precisam passar por uma sabatina no Senado.
Desde 2021, o Banco Central tem autonomia em relação ao governo federal. Isso quer dizer que o presidente e os diretores do órgão possuem mandatos pré-definidos. Assim, a substituição só ocorre no fim desse período.
Em dezembro deste ano, acabam os mandatos dos diretores de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Consequentemente, o governo precisa apontar novos nomes para assumir esses postos.
Haddad divulga indicados para o Banco Central e nomes devem ser confirmados por Lula
Apesar de indicados para o Banco Central, os nomes de Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira precisam da confirmação do presidente Lula, o que deve acontecer ainda hoje. Picchetti é professor da Escola de Economia da FGV e é um dos responsáveis por vários dos indicadores econômicos do Brasil.
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Já Teixeira é um funcionário de carreira do Banco Central que já trabalhou junto com Haddad enquanto era prefeito da cidade de São Paulo. Caso os dois nomes passem pelo Senado, o presidente Lula será responsável pela indicação de 4 dos 9 participantes do Comitê de Política Monetária (Copom), grupo que decide a taxa básica de juros do Brasil.
Corrida contra o tempo
Agora que Haddad já divulgou os indicados para o Banco do Brasil, os nomes precisam passar rapidamente pela sabatina no Senado Federal. O objetivo do governo é garantir que os economistas já estejam nos seus cargos durante a primeira reunião do Copom de 2024.
Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira passarão por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Para assumir o cargo, precisam conseguir a aprovação tanto da comissão quanto do plenário.
Imagem: José Cruz/Agência Brasil