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Haddad está preocupado com esta notícia e liga alerta no Governo; entenda o que está acontecendo

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, expressou certa apreensão em relação à crescente proximidade do candidato de extrema-direita, Javier Milei, com a presidência da Argentina. Assim, ele mencionou que essa preocupação decorre do possível rompimento das relações de longa data entre o Brasil e a Argentina, que foram construídas ao longo de séculos.

Javier Milei, economista de formação, conquistou a vitória nas eleições primárias na Argentina, um passo obrigatório para determinar os candidatos nas eleições presidenciais. Entre as propostas de Milei, destacam-se a defesa da liberalização da compra de armas de fogo e a discussão sobre a comercialização de órgãos humanos.

Rompimento de relações preocupa Haddad

O rompimento mencionado por Fernando Haddad é a possível saída da Argentina do Mercosul, o principal bloco econômico da América do Sul. Isso porque, o candidato Javier Milei sinalizou que, caso eleito, a Argentina poderá deixar o bloco.

Segundo Haddad, por ser um vizinho do Brasil e maior aliado na América do Sul, a possibilidade aberta pelo candidato de romper com o Brasil é uma preocupação. Além disso, não se sabe o que os representante do Brasil fizeram para tal tratamento.

Ademais, a eventual eleição de Milei e, como resultado, a possível saída da Argentina do bloco do Mercosul, colocaria em risco as já complicadas relações econômicas entre o Mercosul e a União Europeia, agravando ainda mais a situação.

Propostas de Milei

Suas propostas são, muitas vezes, consideradas inconstitucionais e representantes do atual governo da Argentina têm contestado cada uma. Milei, se eleito, analisa a possibilidade de o país abandonar a moeda atual, o Peso, e iniciar um procedimento de dolarização, eliminando o Banco Central.

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Além disso, o candidato já afirmou que, se chegar ao poder, vai reduzir gradualmente os programas sociais da Argentina e o sistema de repartição de recursos federativos. Ele também visa uma redução substancial dos Ministérios e avançaria com as privatizações.

Imagem: Salty View/ Shutterstock.com