Haddad na Fazenda: futuro ministro foi o pior prefeito que São Paulo já teve?
Fernando Haddad, novo ministro da Fazenda pela equipe de transição de governo, foi o pior prefeito de São Paulo? Entenda.
Durante um debate na TV dos candidatos ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu para que a população pesquisasse no Google “quem foi o pior prefeito de São Paulo”.
Ele provocava Fernando Haddad, ministro da Fazenda do novo governo. O ex-prefeito rebateu pedindo para a população pesquisar a palavra “genocida”, em referência a Jair Bolsonaro (PL), que apoia Tarcísio.
Em resposta à estratégia, Haddad comprou um anúncio no Google para afirmar que foi o melhor prefeito da cidade, mas o assunto deu novo fôlego para os bolsonaristas.
De acordo com a assessoria do petista, a tática de comprar o anúncio tinha como intuito diminuir o volume de fake news.
Haddad foi o pior prefeito de São Paulo?
As críticas ao ex-prefeito se referem ao fato de que Haddad (PT) apresentou a pior avaliação de um prefeito da cidade desde Celso Pitta (1997-2000).
Com três anos e sete meses de mandato, a administração era avaliada como boa ou ótima só por 14% dos paulistas. Já Pitta, na mesma época, apresentava o índice de 7%. Para 48%, a gestão do petista era péssima ou ruim.
No ano de 2016, quando tentou a reeleição, Haddad contou com apenas 16,7% dos votos e foi derrotado pelo seu adversário João Doria (PSDB), ainda no primeiro turno.
A leitura de aliados de Haddad é a de que a acusação de pior prefeito não tem mais o mesmo efeito atualmente, já que, desde então, muitas ações contestadas acabaram aceitas pela sociedade, como a redução da velocidade nas vias e as faixas exclusivas de ônibus.
Divisão do Ministério da Economia
A equipe de transição do governo eleito, que assume em de 2023, informou que deve propor a divisão do atual Ministério da Economia em três pastas, são elas:
- Planejamento;
- Fazenda;
- Indústria e Comércio Exterior.
Interlocutores de Lula (PT) também informaram que o presidente eleito possui mais 13 nomes de possíveis ministros.
PEC da Transição
Fernando Haddad declarou que o Congresso Nacional faz parte da “solução” e ajuda que a transição seja a mais harmônica possível.
Após ser perguntado sobre a aprovação do Senado da PEC da Transição, que viabiliza o valor do benefício do Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, em R$ 600 mensais, Haddad salientou o apoio dos partidos e afirmou que confia na aprovação da PEC na Câmara dos Deputados.
Imagem: Twitter Fernando Haddad / Reprodução