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Haddad revela que programa de desconto em carros será ampliado para quase R$ 2 bilhões

Haddad afirmou que, para atender a fila que se formou, o Executivo decidiu ampliar os recursos do programa de descontos em carros. Confira!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia afirmado que autorizou a liberação de mais R$ 300 milhões para o programa do governo federal de desconto em carros populares de até R$ 120 mil. Dessa forma, o montante destinado à iniciativa seria de R$ 500 milhões.

Dessa forma, nesta quarta-feira (28), Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, afirmou que o governo irá ampliar o programa para R$ 1,8 bilhões. De acordo com Haddad, Lula decidiu atender aos consumidores que estão na fila para comprar o carro zero por meio do programa governamental.

Valor ampliado para o desconto em carros

Haddad afirmou que, para atender a fila que se formou até terça-feira (27), o Executivo decidiu ampliar os recursos para essa fase final do programa e liberar mais cerca de R$ 200 milhões. Sendo assim, serão adicionados os R$ 100 milhões que têm origem na reoneração dos combustíveis em R$ 0,11, totalizando R$ 300 milhões a mais para o programa.

Assim, o valor liberado para a iniciativa passará de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão.

Além disso, o petista ressaltou que o valor a mais será destinado a compra de automóveis, já que os descontos para ônibus e caminhão foram abertos a pouco tempo para pessoa jurídica, o que deve acelerar as vendas. Para a ampliação do valor repassado, o governo deverá apresentar uma nova medida provisória ao Congresso Nacional.

Programa de descontos em carros

O programa do governo federal, que foi lançado no dia 6 de junho, oferece descontos que variam entre R$ 2 mil e R$ 8 mil de acordo com os seguintes critérios estabelecidos pelo Executivo:

  • Social: preço mais baixo;
  • Ambiental: veículos menos poluentes;
  • Densidade industrial: geração de empregos e uso de peças fabricadas no Brasil.

O programa é custeado por meio de créditos tributários, que são descontos destinados aos fabricantes no pagamento de impostos futuros, que repassam o valor aos consumidores.

Imagem: Valter Campanato / Agência Brasil