Herdeiros poderão receber ‘dinheiro perdido’ nos bancos
Próxima fase do dinheiro esquecido contará com novidades, como uma fila de espera virtual e opção de resgate de valores de pessoas falecidas
A próxima fase do Sistema Valores a Receber (SVR) ainda segue sem data exata de início. Na verdade, a previsão era que a nova etapa começasse no dia 2 de maio. Porém, foi preciso adiar o lançamento por conta da greve dos servidores do Banco Central. A paralisação durou mais de um mês e muitos serviços da entidade foram interrompidos.
Apesar de ainda não haver uma data confirmada, o BC já informou que tem trabalho em melhorias no sistema, incluindo novos tipos de valores e uma opção de consulta de dados de pessoas já falecidas. Sendo assim, na próxima fase do sistema, herdeiros legais poderão sacar o dinheiro perdido, esquecidos pelos donos em diversas fontes.
Segunda fase do ‘dinheiro perdido’ nos bancos
Em linhas gerais, quem tiver direito legal poderá verificar a existência de dinheiro e receber as orientações sobre como realizar o resgate da quantia. Dessa forma, antes mesmo de realizar a consulta, os herdeiros legais terão que assinar um termo de responsabilidade, assim evitando futuras ações judiciais contra a União.
Mas não para por aí. A nova etapa do dinheiro esquecido ainda contará com uma fila de espera virtual. Isso servirá para substituir a estratégia de acesso programado, com data e horário pré-definidos, utilizado na primeira fase do sistema.
Além disso, o SVR ainda vai liberar o resgate de quantias provenientes de:
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas finalizadas em corretoras e distribuidores de títulos e valores mobiliários; e
- Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em termos de compromisso assinados pelo banco com o BC.
Detalhes da primeira fase do SVR
Portanto, confira abaixo mais detalhes da primeira fase do SVR, encerrada em abril deste ano.
- Foram disponibilizados R$ 3,9 bilhões;
- Somente R$ 321 milhões foram resgatados;
- 3,6 milhões pessoas físicas recuperaram o dinheiro esquecido;
- 19 mil pessoas jurídicas recuperam valores esquecidos;
- A maior quantia resgatada por uma única pessoa foi de R$ R$ 1.625.244,52.
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