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IBGE indica que varejo acumulou alta em julho e agosto de 2023; confira

Confira aqui os dados do IBGE que apontam para um crescimento no varejo brasileiro no quarto bimestre deste ano em comparação com 2022.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados referentes ao desempenho do comércio varejista no quarto bimestre de 2023. Sendo assim, revelando um cenário de crescimento sólido do varejo na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com o IBGE, o varejo acumulou uma alta de 2,4% em julho e agosto de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. Este é o quarto bimestre consecutivo a apresentar resultados positivos, sinalizando uma recuperação consistente no setor. Portanto, siga a leitura para conferir mais dessa análise do setor varejista!

Alta de 2,4% do varejo no quarto bimestre de 2023

Monitor e celular exibem a tela inicial do IBGE
Imagem: T. Schneider / Shutterstock.com

A análise setorial do IBGE demonstra que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador global apresentaram desempenho positivo. Desse modo, os maiores destaques do varejo foram:

  1. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,5%);
  2. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%);
  3. Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,3%);
  4. Móveis e eletrodomésticos (0,8%).

Por outro lado, quatro setores registraram variações negativas em relação ao mesmo período do ano anterior: Livros, jornais, revistas e papelaria (-11,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,4%), Combustíveis e lubrificantes (-2,9%) e Tecidos, vestuário e calçados (-2,9%).

Comparação do IBGE entre quarto bimestre de 2022 e 2023

Na comparação do IBGE com o mesmo período de 2022, as vendas do varejo apresentaram crescimento em 23 das 27 unidades da federação. Dessa maneira, Tocantins liderou o ranking de crescimento do varejo, com um expressivo aumento de 9,7%, seguido por Maranhão, que registrou 8,5%.

Ademais, Ceará apresentou uma alta de 8,0%. Por outro lado, 13 estados enfrentaram desafios, com destaque para Paraíba, que apresentou uma queda de 24,5%, seguida por Amapá, com -4,7%, e Roraima, com -2,2%.

Em resumo, a análise dos dados do IBGE reforça a ideia de uma recuperação econômica desigual no comércio varejista brasileiro. Enquanto setores diversos impulsionam o crescimento, algumas regiões enfrentam dificuldades, criando um cenário heterogêneo.

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No entanto, o fato de o varejo apresentar uma retomada contínua é um indicativo positivo, apesar dos desafios econômicos recentes. A sustentabilidade desse crescimento permanece como um ponto de atenção à medida que o país continua seu processo de recuperação econômica.

Imagem: Andrey_Popov / shutterstock.com