Inadimplência aumenta no início de 2024; confira como negociar suas dívidas até 28/03
Confira aqui os maiores responsáveis pela inadimplência no Brasil e veja como solucionar essa questão em sua vida com o Desenrola Brasil!
Segundo um levantamento da Serasa, houve um aumento de inadimplência no Brasil em janeiro de 2024. Após um período de dois meses consecutivos de queda, o número de consumidores inadimplentes elevou, alcançando a marca de 72,07 milhões.
Sendo assim, os dados revelaram que, nos anos de 2022 e 2023, os principais fatores que levaram à inadimplência foram o desemprego e a redução na renda. Para grande parte dos inadimplentes o cartão de crédito tornou-se a principal dívida.
Além disso, mais da metade dos brasileiros costuma parcelar compras por não possuir o valor total no ato da compra. Portanto, siga a leitura e veja como solucionar essa situação, negociando suas dívidas até 28 de março deste ano.
Desafios e propostas para diminuir a inadimplência
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, ressalta que para combater a inadimplência de forma sustentável, é necessário implementar uma série de medidas. Entre elas estão o combate ao desemprego e à informalidade, educação financeira, microcrédito, crédito consciente e proteção do consumidor.
No entanto, Meirelles destaca que a questão principal continua sendo a baixa renda dos brasileiros somado aos juros altos. No intuito de combater esse problema da inadimplência, o Programa Desenrola Brasil, do Ministério da Fazenda, está integrando um mutirão de renegociação de dívidas até 28 de março.
Mutirão de renegociação de dívidas
Mais de 700 empresas, incluindo bancos, financeiras, varejistas, operadoras de telefonia e concessionárias de água e energia estão participando da ação. Segundo o Ministério da Fazenda, mais de 550 milhões de ofertas estarão disponíveis, além dos descontos de até 96% do Programa Desenrola.
O programa já beneficiou cerca de 12 milhões de pessoas e incentivou a negociação de R$ 36,5 bilhões em dívidas. Os descontos médios são de 83%, podendo atingir até 96% em alguns casos, com a possibilidade de pagamento à vista ou parcelado sem entrada.
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Ademais, prazos de até 60 meses para pagamento. Logo, são medidas como essa que buscam auxiliar milhões de brasileiros que estão endividados, fornecendo uma oportunidade de renegociação que pode promover a recuperação financeira desses consumidores.
Imagem: fizkes / shutterstock.com
