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Incerteza no cenário da economia global exige cautela, aponta Copom em nova Ata

Nova Ata divulgada pelo Copom trata sobre os fatores que levaram à decisão de corte na taxa de juros da economia brasileira. Saiba mais!

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou mais uma reunião para tratar sobre a política monetária do país. Na ocasião, os integrantes decidiram pelo corte de 0,50 p.p. na Taxa Selic, que agora está em 12,25% ao ano, impactando diretamente a economia. Trata-se da terceira redução consecutiva da taxa. 

Sendo assim, na Ata divulgada nesta terça-feira (07) pelo Banco Central, a autoridade afirmou que o cenário doméstico vem se encaminhando em linha com o previsto. Ou seja, a trajetória de desinflação continua, o que é um fator relevante para a condução. 

Contudo, no que se refere ao ambiente internacional, a percepção é de volatilidade e adversidade. Desse modo, tende a ter impactos sobre a realidade nacional e, por isso, demanda cautela nas decisões a respeito da economia brasileira. 

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Incerteza no cenário da economia global

A incerteza no cenário global se deve a uma série de aspectos que exigem a atenção dos países emergentes, sendo que três são principais:

  • Elevação das taxas de juros dos Estados Unidos por prazos mais longos;
  • Núcleos de inflação ainda elevados em diversos países;
  • Tensões geopolíticas, agravadas pelo conflito no Oriente Médio.

Diante dessa realidade, o Copom avalia que é necessário manter a serenidade e moderação na condução de uma política monetária mais contracionista. Isso porque existem diversos fatores de transmissão da economia global para a economia local que devem ser levados em consideração neste momento. 

Gráficos verdes e vermelhos em tela, representando a economia brasileira
Imagem: Zakharchuk / shutterstock.com

Cortes na taxa básica de juros 

Com base nas informações da Ata, a autoridade monetária acredita que, se as expectativas se concretizarem, os cortes na taxa básica de juros devem seguir nessa mesma trajetória, com reduções de 0,50 p.p. Vale destacar que, nesta última reunião, a decisão sobre a Selic foi unânime entre os integrantes do Comitê. 

Até o final deste ano, deve ocorrer mais uma reunião para definição da taxa de juros do país. Assim, segundo as estimativas mais recentes do mercado financeiro, a Selic deve encerrar o ano em 11,75%. 

Imagem: Zakharchuk / shutterstock.com