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Indicador do Mercado de Trabalho recua pelo terceiro mês consecutivo; entenda

Dados do indicador que trata sobre o cenário do mercado de trabalho do país refletem cautela observada nos últimos meses. Saiba mais!

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou queda de 1,4 ponto em outubro, segundo informações do FGV IBRE. Assim sendo, com o resultado, o indicador chegou aos 75 pontos após três recuos consecutivos, apontando cenário atual do mercado de trabalho.

No período em questão, seis dos sete componentes apresentaram variações negativas, sendo que os maiores destaques para o resultado final vieram de Tendência dos Negócios de Serviços e de Emprego Local Futuro do Consumidor, com -0,4 ponto para cada um.  

Em outubro do ano passado, o IAEmp estava em 79,8 pontos, mas também em cenário de queda. Desse modo, no período de 12 meses, o indicador registrou o maior patamar em julho deste ano, quando chegou a 78 pontos. 

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Indicador do Mercado de Trabalho: variações dos componentes

Como exposto acima, o indicador do mercado de trabalho é composto por sete componentes. Nesse sentido, veja os resultados obtidos no mês de outubro. 

  • Sondagem de Serviços – Emprego Previsto: -0,2;
  • Sondagem de Serviços – Tendência dos Negócios: -0,4; 
  • Sondagem do Consumidor – Emprego Local Futuro: -0,4; 
  • Sondagem de Serviços – Situação Atual dos Negócios: -0,2;
  • Sondagem da Indústria – Situação Atual dos Negócios: -0,1;
  • Sondagem da Indústria – Emprego Previsto: -0,3; 
  • Sondagem da Indústria – Tendência dos Negócios: 0,2. 
Duas carteiras de trabalho sobrepostas em superfície branca.
Imagem: JERO SenneGs/shutterstock.com

Retomada mais forte do indicador não deve acontecer nos próximos meses

Por fim, diante dos resultados, Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, analisa o atual cenário no que se refere aos dados do indicador. De modo geral, segundo ele, a terceira queda consecutiva confirma a cautela com o ritmo de recuperação do mercado de trabalho. 

“Apesar de melhora no ambiente macroeconômico e a permanência da taxa de desemprego em patamar baixo, as recentes quedas nas expectativas de empresários e consumidores não permitem imaginar uma retomada mais forte do indicador nos próximos meses. Será preciso sinais mais claros de uma recuperação na economia brasileira para voltar à trajetória favorável que chegou a ser ensaiada ao longo do ano”, apontou.

Imagem: JERO SenneGs/shutterstock.com