Inflação do aluguel aumenta 1,41% no mês de abril
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que mede a inflação do aluguel, cresceu 1,41% em abril, ante 1,74% no mês anterior.
A partir do resultado, o índice acumula uma alta de 6,98% no ano, e de 14,66% em 12 meses. No mês de abril de 2021, o índice tinha aumentado 1,51% e acumulava uma alta de 32,02% em 12 meses.
Os dados foram divulgados na última quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
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Além da inflação do aluguel, IPA também cresceu
Em suma, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cresceu 1,45% em abril, ante 2,07% em março. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais aumentou 3,10% em abril. Já no mês anterior, a taxa do grupo tinha sido de 2,75%.
De acordo com o Ibre/FGV, a principal contribuição para o resultado da inflação veio do subgrupo combustíveis para o consumo. A taxa passou de 4,6% para 10,8% no mesmo período. O índice relacionado a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, aumentou 2,04% em abril ante 1,56% em março.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,06% em março para 3,40% em abril. O grande responsável pelo resultado foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção. Ou seja, passou de 8,02% para 12,04%.
O índice de Bens Intermediários, alcançado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, também aumentou 1,78% em abril após variar 1,02% em março.
Ademais, o estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 1,82% em abril, depois de registrar uma alta de 1,53% em março. De acordo com a FGV, “Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja em grão (7,28% para -7,02%), milho em grão (2,48% para -7,22%) e suínos (10,05% para -3,99%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (1,77% para 15,47%), mandioca/aipim (-2,30% para 12,35%) e leite in natura (3,30% para 8,80%)”.
Além disso, o coordenador dos Índices de Preços, André Braz, afirmou que as importantes commodities agrícolas ajudaram na alta da inflação ao produtor.
“Soja, milho e café, grãos que respondem por 13% do IPA, apresentaram queda média de 7,3% e contribuíram para o recuo de 1 ponto percentual na taxa do IPA. A desaceleração só não foi mais expressiva, dado o aumento dos preços do Diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos/fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”.
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Imagem: Tinnakorn jorruang / Shutterstock.com