Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Investir em euro pode ser uma ótima alternativa para superar a crise

Estabilidade é a principal vantagem da moeda do mercado comum europeu. Saiba como aplicar.

Em um momento difícil na economia global, investir em moedas fortes é uma alternativa procurada por quem busca lucros expressivos em médio e longo prazo. Embora o dólar seja o investimento mais popular, há outro que promete resultados interessantes: o euro.

Mais forte do que a o dinheiro americano frente ao real, a cotação do euro está girando em mais de R$ 6 e, apesar da sua pouca idade, já é considerada a segunda moeda mais usada para pagamentos, empréstimos ou mesmo para a criação de reservas pelos bancos centrais do mundo todo.

Criado em 1999, como parte do projeto do mercado comum europeu, o euro é adotado oficialmente por 19 dos 27 países-membros da União Europeia, sendo usado por mais 340 milhões de pessoas de acordo com dados da União Europeia, o que faz dele a cédula mais usada no mundo.

Estabilidade é a principal vantagem da moeda

A moeda surgiu para unificar as relações comerciais, garantir a estabilidade e promover o crescimento do novo grupo econômico, criado seis anos antes do seu lançamento. Inicialmente, o euro era usado em paralelo às moedas oficiais dos países-membros, a mudança foi gradativa e até hoje há nações da União Europeia que não o utilizam de forma oficial.

A grande vantagem da unificação das moedas foi o aumento das relações comerciais entre os países. Sem riscos cambiais, as negociações entre empresas de diferentes países europeus tornaram-se mais populares, fazendo com que todos prosperassem. Essa também foi a razão que facilitou os investimentos na Zona do Euro, permitindo que os países se ajudassem em momentos de crise, como vem acontecendo durante a pandemia do coronavírus.

Por todas essas vantagens, o euro cresceu também para os investidores fora das fronteiras da União Europeia. Sua força de mercado torna-o um ativo de proteção das carteiras de investimento mundo a fora. Para os brasileiros sujeitos às constantes crises econômicas, ele se apresenta como uma possibilidade de criar uma reserva mais segura.

Afina, como investir em euro?

Aplicar em euro traz resultados positivos, mas este não é um investimento de renda fixa, por estar sujeito às variações cambiais. Em curto prazo, o investidor pode ter prejuízos caso a moeda sofra uma grande desvalorização no mercado. No entanto, para fins de constituição de reservas em médio e longo prazo – especialmente para os brasileiros – essa é uma opção a se considerar.

Há algumas maneiras de investir em euro para além da compra de papel moeda. Os fundos cambiais, por exemplo, são opções para momentos de crise. Embora apresentem risco elevado por estarem sujeitos às cotações das moedas estrangeiras, eles podem gerar altos lucros frente àquelas não tão fortes como o real. Esse tipo de investimento conta com a expertise de um gestor especializado que vai direcionar 80% do valor investido para cotações do dinheiro estrangeiro e outros 20% para ações ou renda fixa.

Fundos de Investimento no Exterior (Fiex) dão ao investidor a chance de comprar títulos da dívida pública dos países que operam em euro. Isso pode ser feito diretamente por uma instituição financeira brasileira ou corretora que faça operações fora do país.

Outra opção para investir em euro são os contratos futuros. Trata-se de um tipo de contrato negociado pela Bolsa de Valores, que prevê o valor da venda futura de ativos vinculado à moeda estrangeira no momento da compra. Esse tipo de operação tem duas vantagens: protege o investidor das variações do mercado e o ajuda a ganhar com as flutuações.

Apostar em alguma dessas opções requer uma análise profunda do mercado, considerando o cenário político e econômico mundial, visto que o mundo passa pela mesma crise, embora com enfrentamentos diferentes.

Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?

Então nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o FacebookTwitter, Twitch e Instagram. Assim, você vai acompanhar tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.

Imagem: Ibrahim Boran / Unsplash