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IPOs: vale investir em empresas com ofertas públicas iniciais de ações?

Confira nessa matéria uma análise do SmartBrain.

O ano de 2020 foi, sem dúvida, muito agitado na B3. Apesar dos intensos problemas causados pela pandemia de Covid-19, a Bolsa Brasileira observou um grande movimento das empresas fazendo as ofertas públicas iniciais de ações, chamadas de IPOs. Mas será que vale a pena investir nessas empresas? Confira abaixo uma análise do SmartBrain.

Estudo do SmartBrain

Diante do bom ano na bolsa, a expectativa para 2021 é ainda maior. O ritmo de empresas que abre capital na B3 continua crescendo, e provavelmente vai bater recordes. 

No entanto, vale a pena investir em empresas que fizeram IPOs? O SmartBrain criou uma carteira, por meio do seu consolidador Advisor, para verificar o comportamento das ações. Além disso, buscou verificar se o portfólio rendeu no início do ano. 

O SmartBrain iniciou o estudo em 26 de janeiro, quando aconteceu o primeiro IPO do ano, da HBR Realty. O fim da pesquisa ocorreu em 30 de abril, com a estreia dos units, do Modalmais na Bolsa. Dessa forma, o estudo levou em conta 22 empresas. 

As empresas participantes são as seguintes: Allied, Blau Farmacêutica, Bemobi, CSN Mineração, Cruzeiro do Sul, Caixa Seguridade e Eletromidia. Além disso, as empresas Espaçolaser, GPS, HBR Realty, Intelbras, Jalles Machado, Mater Dei, Mobly, Modalmais, Mosaico, Oceanpact, Orizon, Focus Energia, Boa Safra, Vamos e Westwing também participaram.

Já em maio, mais quatro empresas abriram IPOs na Bolsa: PetroRecôncavo, GetNinjasTegra e Dotz.

Vale a pena investir em empresas com IPOs?

O SmartBrain testou o que aconteceria se um investidor tivesse aplicado R$ 1 mil em cada uma das 22 ações. A compra foi realizada no dia da estreia na Bolsa, e com base nos preços de fechamento do dia.

A plataforma citou a CSN Mineração, que fez seu IPO em fevereiro. No primeiro dia, a ações fechou próxima ao piso da faixa indicativa, a R$ 8,96. Já em 30 de abril, o ativo fechou o pregão cotado a R$ 10,44. Ou seja, teve uma valorização de 16,5% no período. 

Contudo, ao considerar todos os ativos da carteira, o levantamento mostrou que investir em todas as empresas que realizaram IPOs no início de 2021 não gerou rentabilidade atraente. Em janeiro, fevereiro e março, os desempenhos foram negativos, sendo que apenas abril fechou com valorização. 

Por fim, o SmartBrain cita que “a performance dos IPOs em si, inclusive casos que movimentaram bilhões de reais, não são necessariamente indicativos de que uma ação terá bom rendimento mesmo no curto ou médio prazo”.

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Imagem: insta_photos / Shutterstock.com