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Isto é o que acontece com as criptomoedas quando o comprador morre

Mesmo com as criptomoedas ganhando cada vez mais espaço no mercado, algumas dúvidas sobre o assunto sempre surgem. Uma delas é sobre a herança de criptomoedas, ou seja, o que acontece quando uma pessoa que tem criptos falece. É possível herdar esses ativos de alguma forma?

Em teoria, caso o investidor de ativos digitais não repasse as criptomoedas a outra pessoa antes de morrer, as moedas se perdem para sempre dentro da rede blockchain. Mas existe uma maneira de evitar que isso aconteça.

Herança de criptomoedas

Segundo informações mais recentes, para herdar as criptomoedas de uma pessoa falecida, é preciso ter uma chave privada de acesso ou uma frase de palavras geradas pela própria carteira. Ambas as opções funcionam como uma espécie de senha. 

Caso os ativos estejam em casas de troca em vez de carteira, como a Binance e a Coinbase, se a pessoa tiver acesso às senhas registradas pelas próprias empresas, é possível movimentar os ativos. 

Contudo, para isso, é preciso que a pessoa tenha alguns documentos que comprovem seu direito aos ativos, como certidão de óbito, último testamento e/ou inventário, além de, claro, uma carta assinada pelo titular sobre o que fazer com o saldo da conta — nesse caso, com as criptomoedas.

Programa de nomeação para criptomoedas

A Digital Financial Exchange (DIFX) conta com um programa que permite que os titulares nomeiem outras pessoas, como familiares e amigos, para ter acesso à carteira de criptomoedas, caso o investidor venha a falecer. 

O programa foi realizado com base em blockchain para apresentar mais segurança do que as chaves privadas e credenciais de acesso. 

Nesse sentido, o recurso da DIFX pode ser uma opção para aqueles que desejam transferir suas criptomoedas em caso de morte. 

Criptomoedas após o falecimento

Por se tratar de um mercado considerado “novo”, muitas pessoas deixam de investir em criptomoedas ou têm receios quanto aos ativos digitais, justamente por não saberem o que pode acontecer após o falecimento. 

De acordo com uma pesquisa realizada em 2020, cerca de 89% dos entrevistados apresentaram certa preocupação sobre o destino dos ativos digitais após a morte.

Imagem: Coyz0/shutterstock.com