Itaú BBA tem bigtech preferida e pode subir 23%, mesmo com efeito DeepSeek
O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para as ações da Meta Platforms (META), controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. O preço-alvo foi fixado em US$ 835, representando um potencial de valorização de 23% em relação ao fechamento da última quarta-feira (29), quando os papéis estavam cotados a US$ 702,61.
O otimismo do Itaú BBA se baseia nos sólidos resultados financeiros da Meta no quarto trimestre de 2024, que vieram em linha com as expectativas do mercado.
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Meta Reporta Crescimento de Receita e Lucro no 4T24
A Meta apresentou uma receita de US$ 48,4 bilhões, representando um crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro também mostrou avanço significativo, registrando US$ 20,8 bilhões, um aumento de 48% na comparação anual.
A margem bruta da empresa permaneceu estável, reforçando a eficiência operacional da companhia. O crescimento da receita foi impulsionado, principalmente, pela publicidade digital, que continua sendo a principal fonte de receita da big tech.
Inteligência Artificial e Retorno dos Anunciantes
Em sua apresentação de resultados, a Meta enfatizou sua estratégia de investimentos robustos em inteligência artificial (IA), um setor que tem sido prioritário para a empresa.
A direção da Meta também destacou que os anunciantes estão obtendo melhor retorno sobre seus investimentos, o que reforça a atratividade da plataforma para publicidade digital. Essa eficiência crescente tem sido um dos principais fatores para a manutenção do ritmo de crescimento da empresa.
Itaú BBA Mantém Preferência Pela Meta no Setor de Tecnologia
No relatório divulgado após a teleconferência de resultados, o Itaú BBA reforçou sua preferência pelas ações da Meta no setor de tecnologia. O banco destacou que os ativos da companhia estão sendo negociados a 22 vezes o preço/lucro (P/L) projetado para 2026, o que se apresenta como uma boa oportunidade de investimento.
Competitividade com Outras Big Techs
O Itaú BBA também ressaltou que a Meta continua sendo uma opção atrativa dentro do setor de tecnologia, mesmo diante da crescente concorrência de outras gigantes, como a Alphabet (Google), Microsoft, Apple e Amazon.
Embora a concorrência no setor de IA esteja se intensificando, com o lançamento do DeepSeek R1, da startup chinesa DeepSeek, a Meta segue otimista quanto à sua estratégia de crescimento.
Zuckerberg Apoia Modelos de IA de Código Aberto
Durante a teleconferência de resultados, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, destacou que não vê o avanço da DeepSeek como uma ameaça iminente. Ele também enfatizou seu compromisso com os modelos de IA de código aberto, sugerindo que essa abordagem poderá beneficiar a inovação e a colaboração dentro do setor.
Além disso, Zuckerberg ressaltou que 2025 será um ano crucial para a adoção em massa de motores de busca baseados em IA, indicando que, por ora, a monetização da Meta AI não é uma prioridade estratégica.
Performance das Ações da Meta na Bolsa
Até às Xh desta quinta-feira (30), os papéis da Meta operavam em alta de 3,86% na Nasdaq, cotados a US$ 702,61. Já os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), títulos da empresa negociados na B3 sob o código M1TA34, subiam 4,83%, alcançando R$ 147,81.
Considerações Finais: Oportunidade para Investidores
Com um forte desempenho financeiro e estratégias bem definidas para IA e publicidade digital, a Meta continua sendo uma das empresas mais promissoras do setor de tecnologia. O Itaú BBA reafirma sua confiança na companhia e vê um potencial expressivo de valorização de suas ações.
Diante desse cenário, investidores que buscam exposição ao setor de tecnologia podem encontrar na Meta uma oportunidade atrativa de longo prazo.
Imagem: Freepik/ Edição: Seu Crédito Digital