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Itaú em crise? Banco anuncia onda de demissão e dispensa funcionários

O banco Itaú está em crise? Em uma onda de demissão, a instituição dispensou vários funcionários recentemente. Veja os detalhes na matéria!

O banco Itaú está em crise? De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a instituição passou por uma onda de demissão, dispensando 36 funcionários nesta semana. Diferente das recentes demissões do banco, esse grupo de funcionários não teve chance de realocação.

No entanto, de acordo com o levantamento do primeiro semestre de 2023, o Itaú não está em crise. Nesse sentido, a notícia sobre demissões e terceirizações levantou preocupações por parte do sindicato, colocando em pauta questões relacionadas à gestão de Recursos Humanas e às condições de trabalho.

Onda de demissão no Itaú, o banco está em crise?

O grupo de funcionários demitido pelo Itaú fazia parte da Superintendência de Atendimento aos Órgãos Legais, área responsável por lidar com reclamações de órgãos externos. Esses órgãos incluem, por exemplo, o Procon e o Banco Central. 

Nesse contexto, a onda de demissões segue a terceirização de várias centrais de atendimento, incluindo a Central Gerentes, GAC, Chat PF, 30 Horas, entre outras. O número significativo de horas extras exigidas dos funcionários que atuam nessa área adiciona uma camada de injustiça a essas dezenas de demissões. Contudo, a instituição não está em crise. 

Sindicato recebeu queixas sobre as horas extras na instituição financeira

De acordo com o sindicato, várias queixas foram recebidas sobre a constante solicitação de horas extras por parte do Itaú. Nesse sentido, há uma obrigatoriedade de estender a jornada de trabalho, abrangendo tanto a semana como os finais de semana.

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Em várias ocasiões, os gestores emitem essas solicitações em ambientes públicos como, o chat da equipe no Teams e os grupos de funcionários no WhatsApp, o que coloca os trabalhadores que não desejam exceder seu horário regular em uma situação desconfortável.

Itaú tem bons lucros e poderia realocar os funcionários demitidos

O dirigente sindical, que também é funcionário da instituição financeira, Edegar Faria, levanta questionamentos sobre a coerência do desligamento desses funcionários. Isso porque, o Itaú registrou um lucro de R$ 17,2 bilhões entre janeiro e junho de 2023.

O lucro bilionário representa um aumento de 14,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Nesse sentido, Faria alega que, ao invés de dispensar 36 bancários, o banco poderia enviá-los para os setores que exigem as horas extras dos funcionários.

Imagem: Joa Souza / shutterstock.com