Itaú libera pagamento adicional para mais beneficiários; veja se você pode receber

O Banco Itaú terá que pagar um valor extra para diversos beneficiários. Trata-se do adicional de periculosidade que vários funcionários terão direito a receber. A Justiça reconheceu que o banco deve realizar esse pagamento.

Portanto, essa é uma vitória da ação coletiva que o Sindicato dos Bancários de São Paulo moveu contra o Itaú. Assim, receberão o adicional aqueles que trabalharam no prédio ITM entre 29 de setembro de 2010 e 31 de dezembro de 2017. Leia mais sobre o caso a seguir.

Itaú pagará adicional de periculosidade a mais beneficiários

O Itaú já reconheceu que 1.972 pessoas terão direito a receber o adicional de periculosidade através de uma relação inicial. Porém, os nomes que não constam nessa lista podem realizar o pedido de inclusão para receber esse benefício em um período de tempo determinado.

Assim, as pessoas que prestaram serviços ao Itaú no prédio ITM durante as datas mencionadas e não constam na relação inicial devem realizar o cadastro através do site da ação coletiva. A partir disso, o sistema ficará aberto nos próximos 10 dias.

Para isso, é preciso enviar os dados para que o Itaú analise e avalie se será possível a integração dos demais requerentes ao rol de beneficiários. O Sindicato informa que ainda não há datas para uma nova assembleia, mas que haverá a convocação dos beneficiários assim que for definida.

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Entenda o caso

Desde 2014, o Sindicato move diversas ações contra várias instituições financeiras em relação ao armazenamento de líquidos inflamáveis nas áreas dos prédios. Os funcionários, portanto, estavam expostos à riscos e deveriam receber por periculosidade.

A Justiça acatou a ação coletiva contra o Itaú em relação aos funcionários do prédio ITM em 2015. No entanto, o banco chegou a recorrer da decisão, mas pagará o adicional. Com a reivindicação do Sindicato, o prazo se estendeu para que mais pessoas possam se beneficiar desse pagamento.

Por fim, devem receber o adicional todos os empregados ativos, ex-empregados e aposentados que trabalharam na parte interna do prédio ITM no tempo mencionado. Além disso, eles devem ter frequentado o prédio por três vezes na semana, em média, e trabalhado por pelo menos uma hora em cada um desses dias.

Imagem: Joa Souza / shutterstock.com