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Itaú recomenda que você aumente sua exposição na bolsa brasileira

Recentemente, o Itaú, um dos maiores bancos em operação no Brasil, divulgou uma nova recomendação para seus clientes aumentarem suas exposições ao Ibovespa.

Essa mudança de postura ocorre após um período desde outubro em que a recomendação era manter um nível neutro de investimento. Agora, a orientação passou para um nível acima do neutro (+1), em uma escala que vai até +3.

A correção observada no início do ano na bolsa brasileira foi identificada como uma oportunidade para a compra de ações. O Itaú destaca um cenário externo favorável, com a expectativa de que o Federal Reserve, o banco central americano, inicie a redução das taxas de juros, o que tende a impulsionar ativos globais de risco.

Por que o Itaú considera este momento oportuno para investir no Ibovespa?

Pessoa segurando um celular com a logo do Itaú exibida na tela.
Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com

A saber, diversos fatores contribuem para a visão otimista do banco na bolsa brasileira. Entre eles, estão o potencial corte dos juros locais, a expectativa de um crescimento robusto no lucro das empresas brasileiras, além de múltiplos de mercado descontados em relação à média histórica e aos mercados emergentes.

Adicionalmente, um posicionamento ainda cauteloso dos investidores brasileiros em ações, que tende a mudar com a redução da taxa Selic, reforça esse cenário positivo.

Quais são as projeções para a renda fixa?

Para a renda fixa, o Itaú ainda encontra atratividade, especialmente em títulos atrelados à inflação, que funcionam como um mecanismo de preservação do poder de compra.

O banco mantém uma postura neutra para títulos prefixados e uma visão positiva para papéis indexados à inflação.

Perspectivas otimistas: Selic pode cair para abaixo de 9,5% em cenário favorável

As projeções atuais indicam uma Selic ao final do ciclo de corte de juros próxima de 9,5%. Contudo, diante de uma análise macroeconômica detalhada, o banco aponta uma maior probabilidade de surpresas positivas que possam levar este patamar ainda mais para baixo.

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Ainda segundo o Itaú, mesmo que haja um adiamento no corte de juros nos Estados Unidos, a médio prazo, este fator pouco impactaria o cenário geral. Uma possível valorização do real frente ao dólar, aliada a uma recessão leve ou um “pouso suave” da economia americana, poderia favorecer um cenário ainda mais benéfico para uma redução intensa da Selic no Brasil.

Imagem: SERGIO V S RANGEL / shutterstock.com