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Mesmo com corte da Selic, Brasil segue com 2º maior juro real do mundo

Apesar do corte da Selic, o Brasil mantém a segunda maior taxa de juros real do mundo, impactando a economia.

O cenário dos juros reais no Brasil recebe nova luz à medida que continua assumindo posição de destaque no ranking internacional.

Segundo o levantamento feito pela MoneYou, o Brasil segue em 2º lugar no ranking de juros reais. Assim, a taxa “ex-ante” para os próximos 12 meses será de 5,90%, ficando atrás apenas do México, com 7,46%. Essa posição destaca a persistência das altas taxas de juros no país, que são calculadas levando em conta a inflação.

Brasil e México frequentemente disputam a liderança nesse ranking. Em 2023, o Brasil manteve a “medalha de prata”, o que evidencia os desafios relacionados aos juros elevados na economia brasileira.

Copom corta juros para 10,75% ao ano, menor nível desde fevereiro de 2022

Selic escrito sobre moedas de R$ 1 ao lado de outras moedas
Imagem: rafastockbr/Shutterstock

Na última decisão do Copom, a taxa Selic foi reduzida para 10,75% ao ano, atingindo seu menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75%. A decisão foi unânime entre os membros do Copom, composto por 8 diretores e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Essa redução da taxa básica de juros visa incentivar o consumo e os investimentos, tornando o crédito mais acessível. Com juros baixos, os financiamentos para compra de bens e serviços podem se tornar mais atrativos, o que pode impulsionar diversos setores da economia.

No entanto, a redução da Selic também pode ter impactos negativos, como a queda na rentabilidade de investimentos de renda fixa, que são indexados à taxa Selic. Assim, além disso, há preocupações com o controle da inflação, já que a redução dos juros pode estimular o aumento dos preços.

Por que os juro real é importante?

Os juros reais são calculados descontando-se a inflação da taxa nominal. Essa taxa é importante porque reflete o custo real do dinheiro, influenciando diretamente as decisões de investimentos e financiamentos, e, consequentemente, o desenvolvimento econômico do país.

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Assim, a competição é acirrada entre Brasil e México pelo topo do ranking de juros reais na América Latina. Isso evidencia a complexidade de gerir a inflação e os juros em economias emergentes, onde equilibrar o crescimento econômico e a estabilidade de preços é um desafio constante.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com