Jornalista famosa da Globo é vítima de grande golpe; entenda e saiba evitar
Jornalista pagou por 10 anos por serviço que não existia. Saiba mais sobre o caso e aprenda como evitar que aconteça!
As vítimas de golpes são geralmente idosos e pessoas com baixo conhecimento sobre tecnologia. No entanto, alguns crimes são tão bem elaborados que acabam atraindo vítimas que não fazem parte desse perfil.
Foi o caso da jornalista da TV Globo, Giuliana Morrone que, nesta semana, contou ter caído no golpe da falsa seguradora de veículos. Além de ter acreditado nos criminosos, a jornalista foi vítima durante dez anos. Entenda!
Golpe da falsa seguradora
O golpe funciona da seguinte forma: como de fato não prestam serviços de seguros, o que mantém os clientes fidelizados é a assistência a pequenos serviços, de forma rápida.
O atendimento é realizado via WhatsApp e a falsa seguradora conta com uma rede de motoboys que vão até os clientes para resolver demandas de baixa gravidade, como troca de baterias e pneus.
Além da assistência básica prestada de maneira ágil, a “eficiência” era comprovada pelos clientes através da emissão de boletos, que eram feitos de forma muito semelhante às guias de cobranças reais. A falsidade só foi descoberta quando uma prima de Giuliana, que também foi cliente da seguradora, sofreu um acidente e, ao entrar em contato com a empresa, descobriu que nunca teve seguro do veículo.
Durante anos, a jornalista e seus conhecidos não precisaram acionar a seguradora para auxiliar em furtos ou acidentes graves e, por isso, o golpe demorou a ser descoberto. Porém, quando o crime foi constatado, Giuliana entrou em contato com a suposta seguradora para exigir as apólices do seguro, no entanto, a jornalista foi bloqueada.
Veja dicas para evitar cair no crime
Para evitar cair no golpe, fique atento às dicas abaixo:
- Verifique todos os dados bancários contido nos boletos, como CNPJ, nome da empresa e o banco;
- Verifique no site da Febraban se os três primeiros dígitos conferem com o código do banco;
- Verifique se os últimos dígitos do código de barras são o mesmo do valor do boleto;
- Se a câmera do celular não conseguir capturar o código de barras, desconfie das informações;
- Baixe boletos diretamente do site da empresa;
- Desconfie de links recebidos por SMS, e-mails e WhatsApp, principalmente se solicitam senhas e acesso a dados;
- Desconfie de ligações de seguradoras em o interlocutor se identifica como gerente de segurança.
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