Juros a 430%? Aumento de taxa assusta usuários de cartão de crédito

No mês de março, a taxa de juros rotativos do cartão de crédito apresentou um aumento de 13,1 pontos percentuais, chegando a 430,5% ao ano. Em síntese, o uso dessa linha de crédito ocorre quando o cliente não consegue pagar a fatura integral ou quando realiza saques na função crédito.

Além disso, a taxa do parcelamento da fatura também aumentou, alcançando 192% ao ano. Contudo, para o cheque especial, houve uma redução, chegando a 129,1% anuais.

Diversos fatores influenciam no aumento dessas tarifas. Entre eles, destacam-se as incertezas econômicas, a inflação e a política monetária do país. Além disso, a própria concorrência entre as instituições financeiras e a adoção de novas tecnologias no mercado de crédito também podem influenciar.

Dicas para evitar os juros rotativos

1. Tenha um planejamento financeiro: acompanhe suas despesas mensais e estabeleça metas de gastos para não ultrapassar o valor disponível no cartão de crédito;
2. Opte por um cartão com condições mais vantajosas: pesquise as taxas de juros e anuidades das opções disponíveis no mercado e escolha o que melhor se adequar às suas necessidades;
3. Pague sempre o valor integral da fatura;
4. Busque alternativas de crédito mais baratas: em caso de necessidade, recorra aos empréstimos pessoais ou outras formas de crédito que possuam taxas de juros mais baixas que o rotativo do cartão;
5. Evite saques no crédito.

Alternativas mais econômicas de cartão de crédito

De acordo com um levantamento feito pela Proteste, elaboramos uma lista das melhores opções do Brasil em termos de juros rotativos. Confira a lista a seguir:

• Inter: 143,55%;
• Next: 210,43%;
• C6 Bank: 268,91%;
• Digio: 271,81%;
• Nubank: 385,17%;
• Original: 402,47%;
• Itaú: 417,70%.

Além de considerar a questão dos juros, é imprescindível avaliar o seu perfil enquanto consumidor e suas possibilidades financeiras, a fim de escolher um cartão de crédito mais econômico, mas que realmente atenda às suas necessidades.

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