Justiça bate martelo e banco é forçado a devolver dinheiro perdido por idoso em golpe
Uma instituição financeira foi condenada porque um cliente idoso foi vítima de um golpe e teve prejuízo; confira o caso.
Uma instituição financeira que não teve o nome revelado, foi condenada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido a um golpe financeiro que causou prejuízos a um cliente. O idoso estava pagando por um empréstimo de R$ 59,1 mil, que ele não solicitou. Além disso, R$ 8,8 mil foram movimentados de sua conta bancária. A condenação se dá em vista da falha de segurança da instituição financeira.
Nesse sentido, a suspeita de fraude financeira deveria ser identificada e notificada à vítima. Mas, afinal, como esse golpe aconteceu? Confira os detalhes do caso a seguir.
Como o idoso caiu no golpe?
Através de uma ligação telefônica, alguém se fez passar por funcionário de banco, enganando, portanto, o idoso. Isso ilustra de maneira típica a tática de engenharia social usada em golpes.
Nessa técnica, o criminoso se aproveita da confiança e do desconhecimento da vítima para adquirir dados pessoais e autorizações inapropriadas de uma conta bancária, por exemplo. Apesar do idoso autorizar o limite de transações, mesmo assim a culpa do golpe ficou com o banco.
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A ministra do STJ, Nancy Andrighi, encarregada do processo, destacou que, mesmo que o idoso tenha elevado seu limite de transações, o golpista realizou a contratação do empréstimo e utilizou os fundos da conta corrente da vítima.
Entenda como se proteger de fraudes
- Desconfie de ofertas que prometem enriquecimento rápido, prêmios milagrosos ou oportunidades de investimento com altos retornos sem risco;
- Nunca compartilhe informações pessoais, como números de documento, senhas, detalhes do cartão etc.;
- Use informações de contato oficiais, como números de telefone do site oficial da empresa ou do banco;
- Não clique em links ou abra anexos de e-mails ou mensagens suspeitos;
- Se alguém entrar em contato por telefone e pedir informações pessoais ou financeiras, mesmo que afirme ser de uma instituição legítima, desligue e ligue para a empresa usando um número de telefone que você confie.
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