Lançamentos do Tesouro decepcionam e adesão dos investidores deixa a desejar
Confira detalhes sobre os atuais dados dos programas do Tesouro Nacional e como os investidores agiram fora do esperado
Os dois programas que o Tesouro Nacional iniciou neste ano tem um número mais baixo de investidores do que o previsto. O Renda+ e o Educa+ possuem um comportamento fora do esperado e um deles deve encerrar o ano com um número de investidores bem abaixo do que o antecipado.
Os lançamentos do órgão são voltados respectivamente para pessoas economicamente ativas e para pais com filhos em idade escolar. Apesar das contradições nas expectativas, o investimento nos programas já soma valores milionários e bilionários.
Os investidores dos programas do Tesouro Nacional
O programa Educa+, criado para que os pais possam investir na educação superior dos seus filhos, teve o seu início em julho deste ano e já acumulou mais de R$ 30 milhões em investimentos com 10 mil investidores. Porém, o esperado era que os pais aderissem mais a títulos de longo prazo, o que não ocorreu.
No caso do Renda+, que tem como objetivo complementar a aposentadoria, o resultado não foi muito diferente: mais de R$ 1 bilhão em investimento registrado e prioridade do público para retorno a curto prazo. Isso porque, os que mais aderiram ao programa foram pessoas próximas de se aposentar.
Além disso, o número de investidores não deve chegar a três milhões como o previsto, mas sim a cerca de 90 mil apenas.
Entenda mais sobre os lançamentos do Tesouro
O financiamento do Tesouro Direto para futuros aposentados funciona de forma semelhante à previdência privada. Com o Renda+, o investidor consegue garantir um valor extra por 20 anos de acordo com o modelo que selecionar. Assim, é possível receber uma quantia mais alta de aposentadoria de forma complementar ao FGTS.
No caso do Educa+, os pais analisam a melhor forma de investir na graduação dos filhos desde a sua infância. Dessa forma, o aluno recebe o retorno por cinco anos, que seria o tempo médio de uma graduação ou curso profissionalizante. Recentemente, o Tesouro também criou o Tesouro Direto Coletivo, onde outros familiares conseguem investir junto com os responsáveis.
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Ambos os programas aceitam Pix como forma de pagamento e possuem o investimento mínimo de R$ 30. As inscrições para ser um investidor ocorrem por meio do site do Tesouro Direto.
Imagem: Reprodução – Instagram | @tesouronacional