Veja como faturar R$ 1.000 por mês com o Tesouro Direto
Descubra como ganhar R$ 1.000 em cada título do Tesouro Direto e qual o mais indicado para o seu perfil de investidor.
Quem não deseja uma renda extra no final do mês? Para muitos brasileiros, a ideia de gerar R$ 1.000 mensais com investimentos parece um sonho distante. Isso fica ainda mais difícil no cenário econômico atual.
Contudo, o Tesouro Direto permite conseguir um rendimento considerável. Em um período recente de dois meses, a taxa Selic, fundamental para determinar os juros, teve uma redução de um ponto percentual, indo de 13,75% para 12,75% anuais.
Com isso, os retornos da aplicação se tornaram mais desafiadores. No entanto, ainda assim, essa realidade é alcançável. Se você quer saber como tirar o máximo proveito de seus investimentos e alavancar sua renda, está no lugar certo.
Como faturar R$ 1.000 por mês com o Tesouro Direto
O rendimento da aplicação vai depender do título escolhido. Assim, uma das opções é o Tesouro IPCA. O pagamento dos seus juros acontece semestralmente, mas isso não impede de calcularmos uma média mensal. Para conquistar R$ 1.000 por mês, o investimento inicial varia: R$ 150 mil desconsiderando a inflação e aproximadamente R$ 296 mil considerando-a.
Além disso, o Tesouro Prefixado, semelhante ao IPCA, paga juros de forma semestral. O cálculo para um retorno mensal de R$ 1.000 gira em torno de R$ 220 mil com inflação descontada, e R$ 127 mil sem considerar a inflação.
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Por fim, o Tesouro Selic é a única opção do Tesouro Direto com resgate a qualquer momento. Esse título exige um investimento de R$ 114 mil (sem considerar a inflação) ou R$ 185 mil (com inflação) para garantir o retorno mensal desejado.
Perfil do investidor: Qual investimento escolher?
- Para o conservador: se você é do tipo que evita riscos, especialistas sugerem uma maior alocação em renda fixa, com até 70% do portfólio. Assim, a aposta deve ser mais voltada ao Tesouro Selic, pelo seu caráter estável e menor volatilidade;
- Investidor moderado: também é indicado um portfólio com 70% em renda fixa. No entanto, pode ser interessante uma divisão com mais equilíbrio entre pós-fixados, títulos de inflação e prefixados, além de uma porção em fundos multimercados. É essencial entender que cada tipo de investimento tem um papel fundamental, dependendo do ciclo econômico.
- O arrojado: mesmo os investidores que buscam altos retornos e se sentem confortáveis com o risco não devem ignorar a renda fixa. Para eles, a indicação é alocar cerca de 30% dos investimentos no Tesouro, alternando entre títulos Selic e outros mais atrativos. Escolher títulos com vencimentos mais curtos pode ser uma boa estratégia para este perfil.
Foto: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com