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Lula anuncia medidas para fazer a indústria bombar; confira

Lula impulsiona indústria: confira as medidas anunciadas para o setor e esteja por dentro das estratégias para o crescimento econômico!

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) anunciou nesta segunda-feira (22) a Nova Indústria Brasil (NIB), a mais recente política industrial brasileira. Com o objetivo de impulsionar o setor, a iniciativa prevê a disponibilização de expressivos R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) serão responsáveis por gerenciar os recursos financeiros.

Além disso, o fundo utilizará linhas de crédito específicas, reembolsáveis e não reembolsáveis, e recorrerá ao mercado de capitais. A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente Lula (PT).

Objetivos da Nova Indústria Brasil

O plano NIB tem como objetivo posicionar o Brasil como um líder na economia industrial, enfrentando o desafio da baixa produção e exportação de produtos de alta tecnologia e o processo atual de desindustrialização.

Conforme o plano, espera-se que as medidas fortaleçam a indústria brasileira, tornando-a mais competitiva e capaz de gerar empregos, aumentar a renda nacional e reduzir as desigualdades.

Homem com roupa de proteção e uma prancheta nas mãos em uma fábrica.Lula medidas indústria
Imagem: Gorodenkoff / Shutterstock.com

O plano para as indústrias é estruturado em seis eixos fundamentais. São eles: a agroindústria, o complexo industrial da saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e transição energética e a tecnologia de defesa. Nesse sentido, o governo federal planejará metas e ações específicas para cada um desses domínios.

Uso de instrumentos financeiros e não financeiros

Para alcançar esses objetivos, o plano prevê o uso de diversos instrumentos financeiros e não financeiros. Estes incluem, por exemplo, empréstimos, subvenções, investimento público, créditos tributários, transferência de tecnologia, infraestrutura de qualidade, requisitos de conteúdo local, entre outros.

Por fim, como parte da estratégia, o plano aborda o uso de compras governamentais para estimular a produção industrial. Esse é um ponto de contentamento nas negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia, com o bloco europeu defendendo que as empresas do bloco tenham condições equitativas nas licitações nos países do Mercosul e vice-versa.

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com