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Lula é convidado para ir à Casa Branca: expectativas da relação Brasil x EUA

Recentemente, o presidente dos EUA convidou Lula para ir à Casa Branca. Confira quais são as expectativas de relação entre os dois países!

Principalmente desde que o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu o cargo, a relação entre o país norte-americano e o Brasil esfriou. Entretanto, com a posse do novo presidente Lula, acredita-se que esta situação mudará completamente.

Pouco depois de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançar a vitória nas eleições de 2022, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, veio até o Brasil e transmitiu o convite de Biden para que Lula fosse até a Casa Branca.

Lula quer restabelecer boa relação com o exterior

O encontro do novo presidente e de Sullivan se deu no início de dezembro de 2022, mas, devido aos compromissos necessários para a transição de governo, o petista deixou sua visita para Washington para depois da posse.

“Estou animado para conversar com o presidente Biden e aprofundar a relação entre nossos países”, afirma Lula. Além disso, o governante também se esforçou para reconstruir laços com demais nações, tendo 54 representantes de países distintos em sua posse.

Relevância do Brasil no mercado internacional

Segundo o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil e atual professor de política internacional na Universidade de Michigan, Melvyn Levitsky, a necessidade de uma boa relação entre Estados Unidos e Brasil não é uma novidade, visto que “são dois países enormes, com vários interesses mútuos e alguns interesses conflitantes”.

Contudo, esta visita à Casa Branca e a recepção otimista de Joe Biden “é um primeiro passo importante, e é mais do que simbólico”, reflete Melvyn. “Mostra a importância que os Estados Unidos dão ao Brasil”, argumenta, em entrevista à BBC Brasil.

Para Levitsky, houve um desgaste significativo na relação durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), pois “não havia muita comunicação em termos de relações próximas”. Assim, em sua opinião, o Brasil, “em termos de política externa americana, caiu nessa escala em particular”.

“Então, há agora tanto um desejo quanto uma boa perspectiva de trabalharmos juntos de maneira mais cooperativa”, pontua o ex-embaixador. “Creio que a relação vá melhorar consideravelmente”, conclui.

Imagem: Reprodução / Facebook