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Lula passará seis meses presidindo o Mercosul

O presidente Lula passará alguns meses na posse do Mercosul. Entenda quais serão seus principais objetivos diante desse cargo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará seis meses no comando do Mercosul. O bloco de união de 5 nações sul-americanas possui presidência rotativa entre os chefes de Estado dos países integrantes.

Ou seja, a cada seis meses, um presidente assume o comando, exceto o da Venezuela, pois o país está com seus direitos suspensos no bloco. O evento de posse aconteceu na Argentina, uma vez que a nação estava na liderança até então. 

Diante da responsabilidade, Lula destacou alguns pontos como a moeda comum sul-americana e o acordo com a União Europeia. Ainda, ele teceu comentários sobre as obras da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Unila), que serão retomadas após 16 anos.

Lula comenta sobre a moeda comum sul-americana

O presidente evidenciou a importância da independência das nações com relação ao dólar americano, defendendo, assim, a elaboração da moeda comum para o uso nos países da América do Sul. De acordo com ele, além da autonomia, as operações podem reduzir os custos, facilitando, dessa maneira, a convergência. 

Nesse sentido, Lula ressaltou que a moeda comum será uma referência específica voltada para o comércio regional, mas que isso não vai limitar o uso das moedas internacionais, como, por exemplo, o dólar e o euro.

Acordo da União Europeia com o Mercosul

O Mercosul esteve em negociação com a União Europeia durante um período de 20 anos. Em 2019, a negociação foi firmada através de um acordo de aspectos políticos e de cooperação, contudo, desde então, está sendo revisado. Frente a isso, Lula destacou que a conclusão do trato é uma de suas prioridades como presidente do bloco.

Sendo assim, o chefe do Executivo argumentou que o equilíbrio deve ser essencial para que haja um espaço propício à elaboração das políticas públicas necessárias, as quais estão diretamente relacionadas à reindustrialização e à integração produtiva.

Unila receberá investimento de R$ 600 milhões

As obras da Unila se iniciaram no primeiro mandado do presidente, no entanto, elas não chegaram nem a 50% de sua conclusão. Na época da paralisação, a universidade latino-americana, localizada próxima a Usina Hidrelética de Itaipú (PR), já tinha em média 200 alunos dos países do Mercosul.

Graças a um investimento de R$ 600 milhões vindo da Itapu Binacional, construtora tanto do Brasil quanto do Paraguai, a nova previsão é que a obra paralisada seja concluída em 2026.

Imagem: Box Lab / shutterstock.com