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Lula pretende indicar novos nomes para o BC no final do mês

Lula tem a intenção de indicar novos nomes para a direção do Banco Central ainda em fevereiro. Assim, ele terá mais influência na instituição. Saiba mais!

Após trocar farpas com o Banco Central (BC), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a intenção de modificar o comando do órgão regulador de política monetária. Dessa forma, no final deste mês, ele trocará diretores do BC por nomes de sua confiança.

Segundo informações divulgadas pelo UOL, embora ministros próximos a Lula tentem colocar ‘panos quentes’ sobre a batalha do político contra o BC, o chefe do Executivo tem novos planos. Uma destas mudanças se refere à política monetária — papel de extrema importância no mercado.

Falas de Lula são defendidas por Padilha

Com todas essas falas repercutindo no cenário nacional, diversos ministros já se pronunciaram. Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, por exemplo, firmou uma relação com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, com quem construiu um diálogo.

Outros ministros têm defendido Lula publicamente também. Na última quarta-feira (08), Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, destacou que o presidente não tem a intenção de mudar leis, apenas propor um debate com a entidade.

Ele ainda acrescentou que os mandatos serão cumpridos, se referindo ao fato de que o mandato de Neto se estende até o final de 2024.

Campos neto é visto com desconfiança

Segundo o UOL, a maior motivação para Lula e seus apoiadores desconfiarem de Campos Neto é a sua relação com o ex-presidente Bolsonaro. O deputado Lindbergh Farias (PT) afirmou ao jornal que o presidente do BC é a “última trincheira” do representante do PL.

“É um enorme desconforto saber que o presidente do Banco Central, indicado por Bolsonaro e por Paulo Guedes, no dia 11 de janeiro, estava trocando mensagens com ministros em um grupo chamado ‘Ministros de Bolsonaro'”, criticou Lindbergh.

“É a última trincheira do Bolsonaro, eles querem nos sabotar”, ele completou. A conversa, que aconteceu três dias após a invasão do Planalto por bolsonaristas, foi divulgada pela Folha de S. Paulo. Campos Neto não teria respondido as mensagens. Em nota, o BC afirmou que não comentaria sobre o caso.

Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil