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Lula recebe chefe do tráfico e choca brasileiros

Integrantes do governo Lula recebem mulher de chefe do tráfico para reuniões. Saiba o que os ministérios disseram a respeito.

Em uma nova polêmica envolvendo o governo Lula, a esposa do chefe do tráfico no Amazonas foi recebida para reuniões no Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. A mulher postou fotos em suas redes sociais mostrando os encontros.

Luciane Barbosa Farias é casada há 11 anos com o “Tio Patinhas” (Clemilson dos Santos Faria), um dos chefes do Comando Vermelho no Amazonas. Além disso, ela preside a Associação Instituto Liberdade do Amazonas, que oferece ajuda jurídica e social para os presos amazonenses.

De acordo com as informações, os integrantes do governo Lula receberam Luciane, mas não sabiam da sua ligação com o chefe do tráfico. Nas suas redes sociais, é possível encontrar fotos dela com os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP), Daiana Santos (PcdoB-RS) e André Janones (Avante-MG).

Governo Lula diz que não sabia que Luciane é esposa de chefe do tráfico

Em nota divulgada depois que o Estadão publicou que integrantes do governo Lula receberam mulher do chefe do tráfico, os Ministérios afirmam que as reuniões não foram para receber Luciane, mas sim um grupo de advogadas, e elas escolheram seus próprios convidados/acompanhantes.

Ainda, disseram que as mulheres foram relatar as condições em que vivem os presos no Amazonas, pedindo que o governo tomasse providências sobre o assunto.

Imagem: Reprodução/Instagram @associacaoliberdadedoam

Situação não está ocorrendo pela primeira vez

Esta não é a primeira vez que o governo Lula recebe a mulher do chefe do tráfico no Amazonas. Em outra oportunidade, ela participou de encontros como acompanhante de Janira Rocha, ex-deputada estadual do Rio de Janeiro que foi condenada em 2021 por rachadinha com o salário dos seus assessores.

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De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a Associação Instituto Liberdade do Amazonas atua a favor dos presos que possuem ligação com o Comando Vermelho no estado. Os oficiais também dizem que é o dinheiro do tráfico que mantém a ONG funcionando.

Imagem: Marcus Mendes / Shutterstock.com