Maioria dos eleitores considera o Auxílio Brasil de R$ 600 insuficiente

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O aumento do valor do Auxílio Brasil, que passou de R$ 400,00 para R$ 600,00 e começa a ser pago este mês, é uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para vencer as eleições de outubro. Contudo, a maioria dos eleitores considera o valor insuficiente, segundo nova pesquisa do Datafolha.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Bondades, que possibilitou o aumento do Auxílio Brasil, também é vista como eleitoreira para a maior parte dos entrevistados.

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Benefícios insuficiente

De acordo com o Datafolha, 56% dos eleitores consideram o novo valor do Auxílio Brasil insuficiente, 36% consideram suficiente e 7%, mais do que suficiente.

Já entre os beneficiários do programa social, para 54% o benefício é insuficiente, para 38%, é suficiente, e 8% consideram ser mais do que suficiente.

Pesquisa de maio

Quando foram questionados sobre o valor do Auxílio Brasil em R$ 400,00 em maio, 69% dos beneficiários afirmaram que o benefício era insuficiente, 29% achavam suficiente e 2%, como mais do que suficiente.

Ainda segundo a pesquisa, 25% dos entrevistados são ou moram com um beneficiário do Auxílio Brasil. Em maio, eram 21%. Dessa forma, entre os beneficiados (diretos ou indiretos), 63% são mulheres.

Foco nas eleições

Quando indagados sobre quais seriam as motivações do governo federal em oferecer um “Pacote de Bondades” até dezembro, 61% dos eleitores acreditam que o objetivo é alcançar votos para o presidente Bolsonaro.

Para 31% o governo quer, principalmente, ajudar as pessoas que estão precisando. Já os 6% restantes veem as duas motivações juntas e 2% não opinaram.

Embora a PEC das Bondades tenha sido aprovada e comece a liberar os benefícios este mês, Bolsonaro continua em segundo lugar na corrida eleitoral, com 29% das intenções de voto. Já o ex-presidente Lula figura na primeira posição, com 47%, de acordo com o Datafolha.

Foram ouvidas pelo Datafolha 2.556 pessoas em 183 cidades de forma presencial nos dias 27 e 28 de julho. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral é BR-01192/2022.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com