Mesmo com fim de operações na Argentina, Itaú registra lucro de 11,9% em um ano
Itaú registra lucro de 11,9% em um ano, apesar do fim das operações na Argentina. Descubra os detalhes desse desempenho.
O Itaú Unibanco (ITUB4) surpreendeu o mercado com lucros líquidos recorrentes de R$ 9,04 bilhões no terceiro trimestre de 2023.
O resultado divulgado nesta terça-feira (07), apresenta dados que representam um crescimento de 3,4% comparado ao trimestre anterior e um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A instituição acaba de finalizar a venda de suas operações na Argentina para o Banco Macro, em agosto.
Esse fato resultou em um impacto negativo de R$ 1,2 bilhão sendo tratadas como item extraordinário no balanço do trimestre atual. Portanto, o lucro líquido contábil foi menor, totalizando R$ 7,5 bilhões, uma queda trimestral de 11,1% e anual de 4,3%.
Tendência de crescimento e resultados mundiais
Entretanto, apesar desses desdobramentos, é inegável o sucesso do Itaú em âmbito global. As operações internacionais da instituição financeira demonstraram uma tendência positiva constante. Além disso, as estimativas para o desempenho financeiro no ano todo estão praticamente mantidas, persistindo a venda de ativos de operação na Argentina.
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Outrossim, o Itaú mostrou uma sólida qualidade dos ativos, com índices de inadimplência (NPL) acima de 90 dias estáveis em 3,0%. Isso é um marco expressivo, pois são resultados abaixo da média do mercado. Além disso, a carteira de crédito teve um discreto aumento trimestral de 1%, mostrando uma desaceleração do crescimento anual para 4,7%, o que acende um sinal de alerta para os investidores.
Rentabilidade Itaú pós-Argentina
Ademais, em termos de rentabilidade, o Itaú Unibanco mais uma vez se destaca de seus concorrentes. Dessa forma, o banco conseguiu manter um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 21,1%.
Esse índice não apenas demonstra um leve aumento de 0,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, como também supera significativamente o desempenho de seus concorrentes privados como, Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
Imagem: SERGIO V S RANGEL / shutterstock.com
