Mesmo com Pix, produção das cédulas e moedas de dinheiro seguem estáveis
Apesar da popularidade do Pix, a produção de dinheiro em papel e moedas continua constante no país. Saiba mais!
Apesar do avanço dos pagamentos digitais, a produção de dinheiro físico no Brasil tem resistido às mudanças do mercado financeiro. Assim, nos últimos dois anos, a produção de cédulas e moedas se manteve estável, indicando que o uso do dinheiro em papel ainda é relevante para muitos brasileiros.
Esse cenário sugere que, apesar da popularidade do Pix e de outras formas de pagamento digital, ainda há uma parcela significativa da população que prefere ou depende do dinheiro físico para suas transações financeiras.
Como é determinada a produção de cédulas e moedas?
A produção de cédulas e moedas determina-se em função de três fatores: a demanda pela população, a substituição de notas desgastadas pelo uso e a manutenção de estoques preventivos de segurança. As variações anuais de produção refletem esses diferentes componentes, explica o BC.
Segundo o banco, os novos meios de pagamento têm impactado os hábitos de uso dos meios de pagamento anteriormente existentes. No entanto, o órgão destaca que ainda necessita de um tempo mais prolongado para analisar esse processo e suas consequências na produção de dinheiro físico.
Crescimento do Pix
O Pix comemorou seus três anos de existência em novembro de 2023, com um volume de R$ 29,7 trilhões movimentados. Hoje, esse sistema instantâneo de pagamentos possui 155,8 milhões de usuários cadastrados, o que representa uma considerável parcela da população brasileira, estimada em 214,3 milhões de pessoas.
Contudo, no ano de 2023 o Brasil produziu mais moedas do que cédulas de papel pela primeira vez desde 2014. Vale lembrar que, em muitas cidades do país, meios de transporte público como ônibus e metrô ainda aceitam apenas dinheiro físico.
Dessa forma, com relação às notas, em 2021 houve necessidade de recompor os estoques que haviam circulado em maior quantidade no ano anterior, devido à pandemia de Covid-19.
Quantidade de dinheiro físico em circulação
Portanto, apesar da quantidade de cédulas e moedas produzidas se manter estável, a quantia em dinheiro presente no país varia anualmente. O pico de dinheiro em circulação no país ocorreu em 2020, quando o valor ultrapassou R$ 350 bilhões.
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De abril a dezembro, houve um crescimento de 32,7%. Em 2023, esse valor permaneceu acima dos R$ 300 bilhões em todos os meses, mas abaixo dos R$ 350 bilhões registrados no pico da circulação em 2020.
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