Mesmo com queda da Selic, os maiores bancos ainda não reduziram juros ao consumidor; saiba mais

Em janeiro deste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), reduziu novamente a taxa Selic, juros básicos da economia. Assim, a redução foi de 0,5 ponto percentual, passando de 11,75% para 11,25%. Dessa forma, a Selic está no menor nível desde março de 2022, ocasião em que estava em 10,75% ao ano.

No entanto, as taxas de juros dos financiamentos para o consumidor continuam praticamente inalteradas, segundo levantamento realizado pela Fundação Procon de São Paulo. Dessa forma, os maiores bancos do Brasil não estão repassando a redução dos juros aos consumidores. Veja mais detalhes!

Juros para o consumidor

Portanto, de acordo com a pesquisa da Fundação Procon, a taxa média cobrada no empréstimo pessoal nos seis maiores bancos comerciais do Brasil em fevereiro foi de 7,94% ao mês, com uma redução mínima de apenas 0,01 ponto percentual em relação a janeiro. 

Assim, anualmente, o juros de empréstimo pessoal chega a 150%. A taxa Selic, por outro lado, se mantém em 11,25% ao ano após cinco consecutivas reduções de 0,5 ponto percentual iniciadas em agosto de 2023, com o último corte realizado no final de janeiro deste ano.

Principais bancos não repassam a redução ao consumidor

À vista disso, dentre os seis bancos avaliados, sendo Banco do Brasil, CAIXA Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander e Safra, apenas Itaú e Bradesco cortaram os juros do empréstimo pessoal em fevereiro. 

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Assim, as demais instituições mantiveram suas taxas inalteradas. Itaú reduziu a taxa de 9,57% em janeiro para 9,53% enquanto Bradesco diminuiu de 9,64% para 9,61% no mês seguinte. Dessa forma, a pesquisa do Procon, que foi realizada no dia 5 de fevereiro, evidencia que a menor taxa de empréstimo pessoal é oferecida pela CAIXA (4,96% ao mês), enquanto a maior é do Santander (9,99%).

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