Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Ministério do Trabalho afirma que FGTS pode render mais que a inflação

Descubra a nova proposta de revisão do FGTS em 2024 para correções acima da inflação e seu impacto na vida dos trabalhadores!

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ter um retorno superior à inflação em 2024. Essa é a expectativa do Secretário-Executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Miguel Schatmann, em entrevista à Folha de S.Paulo. Assim, a declaração reacende o debate sobre o futuro do fundo e as possibilidades de aumento na rentabilidade para os trabalhadores.

Dessa forma, a ideia é garantir que a correção ocorra pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou até mais, dependendo dos lucros do fundo.

Atualmente, a correção do FGTS tem como base uma taxa anual de 3% mais a Taxa Referencial (TR), que frequentemente é quase nula. Assim, a nova proposta busca adicionar uma garantia de que, no mínimo, o IPCA será usado como referência para a correção. Essa alteração visa manter e até melhorar o poder de compra do trabalhador frente à inflação.

Por que é importante ajustar a taxa de correção do FGTS?

Portanto, os dados contam uma história clara: de 2017 a 2023, o FGTS teve uma remuneração acumulada de 49,8%, contra um IPCA de 44,1%. Assim, esses números indicam que a correção pelo IPCA, como propõe o governo, poderia assegurar que os rendimentos do fundo permaneçam acima da inflação, protegendo financeiramente os trabalhadores.

Dessa forma, a correção do FGTS não é apenas uma questão burocrática, trata-se também de uma medida que impacta diretamente o orçamento familiar de milhões de brasileiros. Então, a revisão proposta pelo governo poderia representar um acréscimo significativo nos recursos disponíveis para os trabalhadores ao resgatarem esse benefício.

correção do FGTS
Imagem: rafapress / shutterstock.com

O que esperar do julgamento sobre a revisão

Enfim, os apelos por uma mudança formulada desde 2014, impulsionados pelo partido Solidariedade e pela Força Sindical, enfatizam uma perda de poder de compra de 88,3% devido à baixa performance da TR desde sua reformulação em 1999. 

Veja também:

Luxo e criatividade: restaurante na Disney conquista primeira Estrela Michelin

Dessa forma, com o suporte das centrais sindicais e negociações em andamento, há uma perspectiva otimista de que o STF acate a nova fórmula de correção, proporcionando um cenário mais justo para os contribuintes do FGTS.

Imagem: rafapress / shutterstock.com