Ministro dá passo inicial para reduzir filas do INSS
De acordo com o ministro, o objetivo do governo é reduzir as filas do INSS até o final deste ano. Saiba mais!
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrenta um cenário de filas cada vez maiores e diversos obstáculos no caminho para atender a demanda crescente de benefícios. Diante desse problema, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse, na última segunda-feira (24), que busca fontes financeiras para reduzir as filas do INSS.
Segundo Lupi, o instituto precisa de uma suplementação orçamentária para conceder até 900 mil benefícios além do previsto. Se alcançado, isso possibilitará zerar a fila ainda em 2023.
O que pode ser feito para garantir o cumprimento dos prazos?
Para Lupi, é preciso que haja um investimento do governo na contratação de mais médicos peritos e na elaboração de políticas públicas direcionadas para melhorar o sistema previdenciário. Atualmente, há apenas 3,5 mil médicos peritos ativos. Dessa forma, esse número é insuficiente para atender à demanda.
Apesar da busca de recursos, Lupi afirmou que a situação não é um problema fácil de resolver. Atualmente, mais de 1,8 milhão de brasileiros aguardam pelos benefícios do INSS. Desse todo, 1 milhão precisa passar pela etapa da perícia. Além disso, apenas 25% das solicitações são atendidas dentro do tempo previsto.
Ministro deseja zerar fila do INSS
O ministro da Previdência Social disse que busca zerar a fila do INSS até o fim do ano e prometeu que todos os cidadãos terão os processos de pedidos de benefícios resolvidos em até 45 dias, que é o prazo comum de análise.
Lupi também declarou que ele e as equipes da Previdência e da Fazenda ainda analisam qual será a fonte financeira para contribuir com o orçamento desejado.
Além da busca de recursos, Lupi quer reduzir o tempo de espera do INSS por meio de pagamentos bônus aos funcionários que fizerem a perícia a fim de agilizar os processos. De acordo com o ministro, esse benefício deverá ser distribuído a partir do próximo mês.
Imagem: Marcello Casal Jr / Agência Brasil