Ministro de Lula dá declaração polêmica sobre Bolsa Família e pode chocar os beneficiados
Um ministro do governo Lula fez uma declaração polêmica sobre o Bolsa Família durante uma entrevista. Confira!
Durante uma entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, nesta quarta-feira, um ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma declaração polêmica sobre o Bolsa Família. Trata-se do principal programa social de distribuição de renda atualmente.
Conforme Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Bolsa Família não é definitivo. Para o político, o programa é uma transição para que o beneficiário tenha estabilidade e possa, assim, melhorar sua condição. Leia mais sobre o assunto na sequência.
Ministro do Desenvolvimento Social comenta sobre o Bolsa Família
Um dos comentários de Dias durante a entrevista foi que o programa social “não é um emprego, uma solução definitiva”. O Bolsa Família, de acordo com o ministro, tem caráter de assistência emergencial e social.

“Quer o Brasil que nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar. O que fazer? A preferência do Brasil foi pela transferência de renda. Ter um cadastro único sempre atualizado”, complementou o político.
Ainda, Wellington Dias declarou que, desde a sua posse, que ocorreu em janeiro deste ano, há uma “reconstrução” em seu ministério para o combate de fraudes nos repasses do benefício. Dessa forma, houve, por exemplo, o fortalecimento da fiscalização e do controle nos pagamentos.
Sobre o programa social
Relançado em março de 2023, o programa social possui cerca de 21,47 milhões de famílias contempladas atualmente. Ele substitui o Auxílio Brasil, da gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), voltando ao nome original, conforme as outras gestões de Lula.
Ainda, durante a entrevista, Dias chegou a afirmar que o programa antigo concedia benefício em troca de votos para as eleições do ano passado. Os dados, contudo, carecem de provas.
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Nas declarações, questionou a possibilidade de um “servidor público que é dono de um mercadinho” receber R$ 600 de benefício enquanto ganha R$ 20 mil, R$ 6.000, R$ 10.000 por mês. “Enquanto isso, outras pessoas passando fome”, declarou.
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