Ministro de Lula faz declaração polêmica sobre salário mínimo
Um ministro do Governo Lula fez críticas às remunerações oferecidas no mercado de trabalho citando o salário mínimo. Entenda!
Um ministro do Governo Lula fez uma declaração sobre empregos que oferecem um salário mínimo como remuneração. Conforme ele, os jovens tendem a não aceitar essas vagas devido aos valores “degradantes”.
A fala é de Luiz Marinho, ministro do Trabalho e do Emprego, em 13 de setembro. Em entrevista à EBC, ele ainda atribuiu à terceirização um dos fatores que diminuem os salários. Leia mais sobre isso a seguir.
Ministro do Trabalho critica vagas de empregos com salário mínimo

De acordo com Marinho na entrevista, as empresas nacionais e multinacionais estão oferecendo salários “degradantes” aos jovens brasileiros, principalmente aqueles que acabaram de sair das universidades e, assim, se esforçaram muito para entrar no mercado de trabalho.
Portanto, “um jovem que vai para a universidade, se forma, e depois vê ofertas de um salário mínimo, um salário mínimo e meio”, nas palavras do ministro, não valorizam o jovem o suficiente, afastando-os dessas oportunidades.
O salário médio dos trabalhadores brasileiros com carteira assinada foi de R$ 2.032,56 em julho deste ano. O valor subiu R$ 19,33 em comparação com o mês anterior na remuneração de admissão. Já o salário mínimo está em R$ 1.320 atualmente.
Dados sobre empregos no Brasil
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve um aumento de 1,166 milhão de vagas com carteira assinada entre janeiro e junho deste ano. Nesse mesmo período no ano passado, porém, o número foi de 1,613 milhão.
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Luiz Marinho disse na mesma entrevista que a previsão até o fim deste ano é que o saldo seja de 2 milhões. No entanto, devido a fatores econômicos, como o custo de crédito e a alta taxa Selic, os números podem variar, podendo estar entre 2,4 milhões e 2,7 milhões, por exemplo. A partir disso, o ministro disse: “[…] a danada da Selic precisa continuar caindo para alavancar a indústria e outros setores”.
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