Ministro de Lula faz grande anúncio sobre crédito do BNDES para brasileiros
O crédito deve beneficiar vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul; saiba mais
Na última terça-feira (17), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, fez um importante anúncio. De acordo com o líder da pasta, a linha de crédito do BNDES também atenderá as grandes empresas que foram afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul.
O tema foi assunto de uma reunião que contou com a participação das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Desenvolvimento Urbano; e de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados. Assim, siga na leitura para saber mais sobre o anúncio feito pelo ministro.
Crédito do BNDES para empresas
O crédito do BNDES é um programa solidário que oferece suporte aos pequenos empreendedores e agricultores familiares. Agora, porém, também ajudará as grandes empresas que sofreram devido ao estado de calamidade pública gerado pelas enchentes.
“Queremos criar um programa específico para empresas que têm faturamento de até R$ 300 milhões, uma linha específica do BNDES que está sendo regulamentada, num modelo parecido com esse que nós construímos para a reestruturação das cooperativas. Então, nós vamos atender também aquelas empresas maiores”.
ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Sobre o fornecimento do crédito do BNDES, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirma que o esforço conjunto entre prefeituras, estado e governo federal foi essencial para conter os impactos no Rio Grande do Sul. Ainda de acordo com Góes, o governo federal deve aplicar mais de R$ 1 bilhão de recursos no estado.
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Após o anúncio da inclusão das grandes empresas, o diretor-geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande dos Sul, Leandro Evaldt, fez um apelo para que as empresas do Vale do Taquari recebam ajuda com urgência.
De acordo com o governo federal, apesar dos entraves, os repasses, a reestruturação e a prevenção dos desastres naturais devem acontecer em prática através de etapas.
“A gente precisa que as empresas atingidas tenham não privilégio, mas sim a prioridade de serem as primeiras atendidas”, afirmou.
Leandro Evaldt
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil