Momento é de comprar ações do Magazine Luiza, diz Safra
Mesmo com a queda do Magazine Luiza na bolsa, analistas do banco Safra recomendam a compra dos papéis do varejista. As ações, negociadas a R$ 3,81 na segunda-feira (30), têm o preço alvo estipulado em R$ 7,30 pelo banco Safra, alta de 91%.
O momento é bem desafiador para o varejista. Nos últimos 12 meses, os papéis desvalorizaram 81,21%, e desde julho do ano passado, a empresa vem perdendo fôlego na Bolsa. Mesmo assim, os analistas do Safra acreditam em uma reviravolta por parte da empresa.
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O que os analistas do Safra dizem sobre as ações do Magazine Luiza
De acordo com os analistas Contos Granello, Gabriela Ferrante e Vitor Pini, o varejo deve continuar em expansão no Brasil. Nesse cenário, as empresas do setor podem melhorar suas margens gradualmente com taxas de aceitação mais altas em seus marketplaces e respectivamente em suas maiores participações nas receitas.
“Na perspectiva de médio e longo prazo, vemos o e-commerce crescendo e a Magalu como um dos principais players que devem se beneficiar do crescimento, o que sustenta nossa classificação de compra.”, diz o banco Safra, em nota.
O banco também prevê que o GMV (valor de vendas) do Magazine Luiza apresente uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 17% entre 2022 e 2025. Além disso, é especulada uma receita líquida com um CAGR de 13% no mesmo período.
Futuro do Magazine Luiza ainda é incerto
As opiniões sobre as ações do Magazine Luiza não são unânimes. Em entrevista para a Uol, Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, declara que o momento é ruim para o investidor que quer adquirir seus papéis.
A competitividade no varejo online ainda é um desafio para a empresa. Concorrentes internacionais, como Shopee, Shein, AliExpress e Amazon, têm se posicionado com maior variedade de produtos, mais fornecedores e, em muitos casos, preços mais baixos.
Para o estrategista, a recomendação é de manter uma posição neutra. Isso significa que se o investidor já tem ações da companhia, é melhor mantê-las, ou seja, nem aumentar nem vender.
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Imagem: Tarcisio Schnaider / Shutterstock.com
