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Moraes não quer nem saber e ainda vai prender e multar muita gente

A declaração foi realizada após discurso no seminário “STF em ação”, com tema “O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes”.

Nesta quarta-feira (14), o presidente e ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, declarou que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”.

A declaração de Moraes foi realizada após o seu discurso no seminário “STF em ação”, no qual o tema era “O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes”. O ministro não especificou nem informou nenhum caso em particular. 

Moraes é relator de investigações contra Bolsonaro 

O ministro do TSE é relator de inquéritos que investigam o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), junto com seus aliados por disseminar notícias falsas e agir contra as instituições. 

Porém, Moraes não mencionou Bolsonaro (PL) e nenhum outro nome específico. Na sua palestra, ele discutiu assuntos sobre nazismo e informou que tribunais constitucionais são essenciais para abarcar investidas autoritárias. 

Toffoli também discursou sobre prisões

O ministro Dias Toffoli, que discursou antes de Moraes, informou que a invasão ao Congresso dos Estados Unidos no começo de 2021 gerou 964 prisões diferentes. Ele ainda acrescentou que as penas podem chegar a 20 anos de reclusão e cobrou do STJ (Superior Tribunal de Justiça) mais dureza frente às indenizações.

Toffoli também usou como exemplo o caso do americano Alex Jones, que foi condenado a pagar uma multa em US$ 1,4 bilhão, o que equivale aproximadamente a R$ 8 bilhões, por declarar falsamente que o tiroteio na escola de Sandy Hook foi armado. 

Foi logo após o discurso de Toffoli que Moraes informou que, comparando os números, ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar. 

Vandalismo em Brasília 

Nesta semana, apoiadores radicais do atual presidente, Bolsonaro (PL), realizaram atos de vandalismo em Brasília (DF) logo após o STF ter determinado a prisão temporária do indígena José Acácio Tserere Xavante, acusado de fazer parte de atos que vão contra a democracia e convocar pessoas para cometer crimes. 

Enquanto os atos de vandalismo estavam acontecendo, os bolsonaristas tentaram entrar no prédio da Polícia Federal, jogaram pedras em uma delegacia da Polícia Civil e puseram fogo em carros e ônibus nas ruas. 

Imagem: Rogerio Cavalheiro / shutterstock.com