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Movimento que defende a continuidade do parcelamento sem juros alcança 500 mil assinaturas

A iniciativa tem o objetivo de garantir a continuidade da opção de parcelamento sem juros do cartão de crédito. Confira!

Na última quarta-feira (20), o movimento Parcelo Sim conseguiu alcançar a marca de 500 mil assinaturas. Assim, a iniciativa tem o objetivo de garantir a continuidade da opção de parcelamento sem juros do cartão de crédito, uma facilidade bastante apreciada pela maior parte dos consumidores brasileiros.

Dessa forma, a marca é um importante feito, principalmente porque acontece às vésperas da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Assim, esse encontro do CMN tem como principal tema as mudanças no crédito rotativo. Veja mais detalhes!

Movimento Parcelo Sim defende a manutenção do parcelamento sem juros

Portanto, até agora, assinaram o movimento Parlamento Sim importantes líderes de diferentes frentes parlamentares como a do Agronegócio, do Comércio e Serviços e do Empreendedorismo. Também aderiram ao movimento a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, e o deputado Alencar Santana (PT-SP). 

O deputado Alencar teve papel relevante como relator da lei do Desenrola na Câmara dos Deputados, que trata sobre o crédito rotativo. Dessa forma, o movimento Parlamento Sim tem ganhado representatividade e força política.

Em síntese, a lei do Desenrola, que foi aprovada em outubro deste ano, determina que o crédito rotativo deverá ter um limite de 100% do valor da dívida original. No entanto, isso só ocorrerá caso o setor financeiro não apresente uma proposta de autorregulação até o final deste ano. Contudo, o CMN deve oficializar essa proposta. 

Cartões de crédito empilhados
Imagem: soumen82hazra/shutterstock.com

Limite no crédito rotativo

Todavia, de acordo com informações do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o CMN está planejando discutir apenas a limitação do crédito rotativo, devido à falta de consenso no setor de pagamentos a respeito de uma proposta unificada de mercado.

Entretanto, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e grandes emissores de capital privado afirmam que o rotativo é responsável por custear o parcelamento sem juros. Dessa forma, para eles, a solução seria limitar o parcelamento. 

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Em contrapartida, as fintechs, empresas independentes de maquininhas e o setor do comércio rejeitam essas alegações e acusam os bancos de estarem tentando determinar uma medida anticoncorrencial.

Imagem: soumen82hazra/shutterstock.com