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Mudança importante no Banco Central é formalizada; veja o que foi alterado

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que levou as indicações para mudanças no Banco Central ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Assim, o senador ficará ciente, por vias oficiais, de quem serão as indicações do Governo Federal para a diretoria do BC.

Ambos os nomes já receberam a aprovação do presidente Lula e a oficialização dos indicados deve acontecer ainda nesta semana, segundo Haddad. A oficialização a Pacheco faz parte da estratégia do governo, uma vez que, em maio, a primeira leva de indicações pegou os políticos de surpresa.

Entenda a movimentação para as mudanças no Banco Central

Fachada do Banco Central do Brasil, órgão que teve mudança formalizada por Fernando Haddad.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

A movimentação de Haddad aconteceu a fim de minimizar desconfortos com a Casa e o Executivo. Segundo ele, a intenção foi para Pacheco não ficar sabendo pela imprensa quais serão os nomes indicados e quando o anúncio será feito. A reunião entre ambos aconteceu na última segunda-feira (23).

O Senado é responsável por realizar uma sabatina com os indicados para substituírem os diretores após mudança no Banco Central. Assim, se ganharem nos votos, ocuparão os lugares de Fernanda Guardado (Diretora de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos) e de Mauricio Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta).

Ambos os mandatos acabam no dia 31 de dezembro de 2023, o que levou à antecipação da escolha para que a votação pelo Senado ocorra a tempo. Com as possíveis aprovações, o Governo Lula contará com 4 das 9 cadeiras do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Este órgão é responsável pela taxa de juros da economia, a Selic.

Saiba mais sobre as possíveis indicações

Ainda que os nomes não tenham sido divulgados pela imprensa, o Jornal Metrópoles apurou que, entre as indicações, estão um servidor de carreira do BC, com mais de 20 anos de experiência no órgão. O outro, é um professor, com “grande experiência em inflação”.

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É comum que, essas indicações em tempos de mudança no Banco Central sigam uma tática: uma delas é mais técnica, de dentro do quadro de funcionários do BC. Já a segunda tende a ser mais política, que não tem envolvimento com o funcionamento do órgão.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com