Rotativo do cartão: bancos se pronunciam sobre mudança proposta pelo BC
Confira agora a opinião dos bancos sobre as mudanças propostas pelo BC em relação ao rotativo do cartão de crédito!
A proposta recente do Banco Central (BC) de limitar a 12 prestações o parcelamento sem juros no cartão de crédito tem gerado bastante polêmica, pois os bancos entendem que a medida ainda tem um efeito mais simbólico do que financeiro.
Ou seja, eles argumentam que esse limite não resolve completamente a complexidade econômica do sistema de cartão. Os bancos defendem a limitação do parcelamento desde o início do ano.
Isso ocorreu quando o governo convocou as instituições financeiras para encontrar alternativas que reduzam as elevadas taxas de juros do crédito rotativo que ultrapassam os 440% e causam altas taxas de inadimplência para a população.
Proposta do BC é “ponto de partida” para a Febraban
A proposta realizada pelo Banco Central para o limite de parcelamento sem juros no cartão de crédito recebeu uma resposta das instituições financeiras. De acordo com Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a proposta é um bom começo para resolver a situação.
“Considerando que o Banco Central disse que a limitação em 12 meses das compras parceladas no cartão era ponto de partida, a Febraban avalia que, com essa premissa, a proposta se mostrou bem-vinda para iniciarmos a construção de um entendimento”.
Maquininhas de cartão são contrárias à medida
Nem todos estão de acordo com medida proposta, as empresas de maquininhas independentes, por exemplo, discordam da ideia de limitar o parcelamento. Elas também rejeitam o argumento dos bancos de que esse mecanismo é subsidiado pelo crédito rotativo.
Após a reunião com o Banco Central, a Associação Brasileira de Internet (Abranet), que representa empresas como o PagBank (anteriormente PagSeguro), manifestou oposição. A Proteste, uma organização de defesa do consumidor, também se posicionou contrária a essa medida.
Parcelamento acima de 12 vezes é minoria no mercado
De acordo com dados do Banco Central, parcelamentos de compras acima de 12 vezes são uma minoria no mercado de cartões de crédito.
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Além disso, no ano passado, apenas 1,4% das transações com cartão no Brasil foram divididas em sete parcelas ou mais, representando 15,7% do volume financeiro total da indústria.
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