Mudanças na cesta básica: Descubra quais alimentos entraram na lista oficial do governo
Descubra as mudanças na cesta básica brasileira após o governo estabelecer uma nova composição. Conheça os grupos de alimentos adicionados!
Em um movimento inédito, o governo federal anunciou uma revisão na composição da cesta básica no Brasil. Assim, alterou não apenas a lista de itens, mas também promoveu uma abordagem mais saudável e alinhada às práticas sustentáveis.
O decreto, publicado no Diário Oficial na última quarta-feira, revelou uma “nova cesta básica”, incluindo alimentos in natura ou minimamente processados, além de ingredientes culinários. Vamos explorar as mudanças e entender como elas podem impactar o dia a dia dos brasileiros.
Nova cesta básica
Agora, a cesta básica incorpora uma variedade expandida de alimentos, categorizados para refletir a diversidade e a qualidade nutricional. O grupo de cereais inclui arroz branco, integral ou parboilizado, milho em grão, grãos de trigo, aveia, entre outros. Da mesma forma, os feijões (leguminosas) abrangem diversas variedades, desde o clássico feijão carioca até opções como ervilha, lentilha e grão-de-bico.
Legumes e verduras in natura ou embalados também ganham destaque, cobrindo uma extensa lista que vai de abóbora/jerimum a tomate. Raízes e tubérculos, como mandioca e batata-doce, se fazem presentes, evidenciando a diversidade da oferta.
Além disso, castanhas e nozes, carnes, ovos, frutas in natura e leites e queijos compõem partes essenciais da nova cesta, assegurando uma abordagem abrangente para atender às necessidades nutricionais.
O que não está mais na cesta básica do governo?
Uma mudança significativa é a exclusão de alimentos ultraprocessados da cesta básica, conforme indicado pelo decreto.
Essa decisão está alinhada com evidências científicas que associam esses produtos a doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer. O governo destaca a importância de promover escolhas alimentares mais saudáveis e reduzir os riscos à saúde da população.
Critérios para compor a nova cesta básica
A elaboração da proposta contou com a participação do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. A parceria com órgãos e entidades federais na área de segurança alimentar e nutricional resultará em guias de orientação sobre a composição da cesta básica, considerando quantidade e combinação de alimentos.
Os critérios adotados para a nova composição visaram benefícios à saúde, sustentabilidade, respeito à sazonalidade, às tradições locais, à produção de alimentos orgânicos e agroecológicos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade, além de garantir a variedade de alimentos in natura e minimamente processados.
Alimentação mais equilibrada
Diante dos dados alarmantes sobre a fome e a falta de acesso à alimentação adequada, a atualização da cesta básica representa uma tentativa de enfrentar esses desafios de maneira mais abrangente.
Com mais de 33 milhões de brasileiros passando fome e mais de 125 milhões sem acesso regular à alimentação adequada, a iniciativa visa não apenas fornecer alimentos essenciais, mas também promover escolhas alimentares que beneficiem a saúde e o bem-estar.
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Em resumo, em um contexto onde a nutrição é fundamental para a qualidade de vida, essa mudança na cesta básica reflete um passo significativo na direção de uma alimentação mais equilibrada e sustentável. Resta agora observar como essas alterações serão percebidas pelos consumidores e como a nova abordagem impactará positivamente a saúde da população brasileira.
Imagem: rafapress / shutterstock.com
