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Mudanças no Cadastro Único devem AFETAR beneficiários do Bolsa Família

O Cadastro Único, usado no Bolsa Família, passou por alterações recentes, e muitos beneficiários foram afetados. Confira!

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) passou por mudanças recentes, e se você recebe o Bolsa Família, poderá ser afetado. O banco de dados do governo une as suas informações sociais e econômicas. Sendo assim, a renda per capita está sendo atualizada automaticamente.

Anteriormente, a renda per capita somente passava por alterações se você concedesse novas informações no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Contudo, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) agora cruza os dados do CadÚnico com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). 

Isso significa que o MDS consegue identificar as pessoas que recebem o Bolsa Família e conseguiram um emprego formal. Se isso acontecer, você poderá ser afetado de duas maneiras; veja quais são. 

Pessoas que trabalham podem receber o Bolsa Família?

Mão segurando novo cartão do Bolsa Família.

O MDS definiu a Regra de Proteção para as pessoas que conseguiram um emprego formal. Portanto, se a renda per capita ficar em até meio salário mínimo, ou seja, em até R$ 660, o beneficiário ainda receberá o Bolsa Família por mais 24 meses.

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Contudo, essas transferências serão equivalentes à metade do valor do pagamento regular. Esta é, então, a primeira forma de ser afetado pela Regra de Proteção. Consequentemente, a segunda maneira de impacto será a interrupção do pagamento, caso a renda per capita ultrapassar os R$ 660.

759 mil pessoas afetadas pelas mudanças do CadÚnico em outubro

O MDS divulgou impactos significativos na renda de milhões de brasileiros, devido às mudanças do Cadastro Único. A primeira fase afetou 15 milhões de pessoas, seguida por uma segunda fase, com 759 mil pessoas impactadas em outubro. 

Nesse sentido, cerca de 11,4 milhões de famílias permaneceram na mesma faixa de renda, enquanto 295.000 melhoraram sua renda. Além disso, 727.000 famílias agora são elegíveis para o Bolsa Família, devido ao aumento de renda.

Por outro lado, 76 mil pessoas perderam a legibilidade para o programa. Por fim, essa integração busca melhorar a gestão de programas sociais, mas destaca a necessidade de monitorar cuidadosamente seu impacto nas famílias vulneráveis.

Imagem: Divulgação/Ministério do Desenvolvimento Social